O diretor para Assuntos Estudantis da UFMG, Luiz Guilherme Knauer, oferece orientações básicas a pessoas que se sentirem atingidas por discriminação de qualquer natureza dentro da Universidade.
A peça foi gravada pelo Grupo Universitário em Defesa da Diversidade Sexual (Gudds!), com o objetivo de se antecipar à campanha contra a discriminação que está em processo de criação na UFMG.
Além de nomear comissão de sindicância para apurar casos de homofobia que teriam ocorrido no campus Pampulha em evento estudantil no início do mês, a UFMG está convidando as entidades representativas dos diversos segmentos da comunidade acadêmica para deflagrar campanha contra a discriminação.
“Queremos lançar uma campanha intensiva e permanente contra a discriminação, com ênfase para os casos de homofobia”, explica o diretor de Assuntos Estudantis, professor Luiz Guilherme Knauer. Ele destaca que a iniciativa segue o espírito da campanha Bocados de Gentileza.“Não podemos pensar uma sociedade em que a homofobia continue existindo”, enfatiza Knauer. Segundo ele, nos próximos dias o reitor Clélio Campolina vai nomear os integrantes da comissão de sindicância que terá prazo de 30 dias para averiguar os fatos.
De acordo com o resultado da apuração, será instaurada comissão de inquérito para, se for o caso, abrir processo de punição. “Caso o agressor seja aluno da UFMG, será proposta uma punição exemplar. Caso não seja integrante da comunidade acadêmica, os dados serão entregues às autoridades competentes”, explica Knauer, que é professor do Departamento de Geologia do Instituto de Geociências.
Reunião
Luiz Guilherme Knauer explica que as informações sobre as agressões a dois casais homossexuais em calourada da Faculdade de Letras chegaram à UFMG pela imprensa e, posteriormente, por meio de manifesto de uma entidade de representação estudantil.
“A UFMG tomou a iniciativa de apurar os fatos e, por intermédio da entidade estudantil e do Grupo Universitário em Defesa da Diversidade Sexual (Gudds!), realizamos reunião na manhã desta quinta-feira, 14, com os alunos que teriam sido atingidos e a quem a Universidade garante o sigilo. A partir daí, eles decidiram formalizar a denúncia”, relata o professor.
“A apuração é necessária, pois foi algo muito grave, mas a campanha é fundamental, pois é inadmissível que ocorram casos como esse, envolvendo agressão, física ou não”, ressalta.
Assessoria de Comunicação Social da Faculdade de Medicina da UFMG
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Fátima, gostei da divulgação dessa medida da UFMG, tão importante para os direitos humanos.
ResponderExcluirUma luz no fim do túnel. Parabéns para a UFMG
ResponderExcluirUma iniciativa que merece aplausos
ResponderExcluirSem dúvida que o vídeo é uma demonstração de compromisso da UFMG com o assunto
ResponderExcluirTodos têm direito de escolha. Dufícil de entender, isso? Não, a homofobia. Parabéns a UFMG.
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