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terça-feira, 28 de outubro de 2014

Uma vitória com cheiro de lavanda tem muita ternura

Dilma: "Meu compromisso para o segundo mandato é o diálogo", diz em primeiro discurso após reeleição EVARISTO SA/AFP/AFP

Fátima Oliveira
Médica - fatimaoliveira@ig.com @oliveirafatima_

De volta às lavandas. Muita gente querendo saber mais dos motivos pelos quais eu as plantei para Dilma. Se elas funcionaram, eu não sei, mas ela foi reeleita. E não foi uma vitória qualquer, pois venceu muito mais que o seu opositor: ela ganhou uma luta de ideias navegando à esquerda, contra todas as opressões!


Conforme registrei: “Plantei lavandas para Dilma Rousseff na beira do Rubicão para significar que protegê-la da misoginia e do seu produto mais naturalizado e banalizado, o machismo, é uma forma de dizer que todas as mulheres merecem viver num mundo no qual a violência de gênero não terá vez nem lugar” (“À beira do Rubicão plantei lavandas para Dilma Rousseff”, O TEMPO, 21.10.2014).

Muita gente que escreveu quer saber mais sobre uma planta tão cheia de ternura e que pensava que não se desenvolvia aqui. A cidade de Morro Reuter (RS), a 56 km de Porto Alegre, é denominada a cidade brasileira da lavanda, originada numa bonita história. O paisagista francês Renê Bessi, em visita à cidade no fim da década de 1990, desenhou um croqui em que o município aparecia cercado por lavandas – quando lá não havia um pé sequer.


 O prefeito da cidade ficou tão impressionado com a beleza imaginária da paisagem que criou o Projeto Lavanda, implementado por outras gestões e que realiza, desde 2011, a Festa Nacional da Lavanda, divulgando suas aplicações medicinais, culinárias, cosméticas e em aromaterapia.
Sempre tive jardim nos lugares em que morei. Uma imagem forte é que desde criança vivia pedindo “mudinhas de plantas”. Não mudei – é quase um trocadilho... Continuo pidona. E como faço amizades pedindo mudinhas! Às vezes, compro alguma, mas não é o habitual. É um raro prazer plantá-las, vê-las crescer, fazer mudinhas para presentear...

      Só descobri que poderia ter lavanda em meu jardim recentemente pesquisando sobre biopesticidas e inseticidas naturais, como contei em “Inseticidas naturais e uma mata de amor-agarradinho” (O TEMPO, 16.9). E o fiz porque estava “Sem sossego entre formigas, muriçocas, camaleõese pipiras" (O TEMPO, 19.8). Inquieta, por não querer usar veneno, descobri que algumas plantas atraem insetos, outras os afastam, tais como alecrim, citronela, crisântemo, hortelã, lavanda, manjericão e pimenta. E tem sido uma experiência de sucesso cultivá-las no jardim e na horta.


   A minha experiência em cultivar lavanda é incipiente, estou tateando. Dois pés secaram, acho que por excesso de irrigação – “A umidade é a inimiga da lavanda... O solo deve ser leve, fofo e bem-aerado com nível de pH entre 6.7 e 7.3, que pode ser medido com um teste à venda em casas do ramo. A lavanda é uma erva mediterrânea, cresce em locais quentes e ensolarados”.


  A paisagista Margareth Linhares, em entrevista ao blog Flores de Lulu, informa que “a lavanda pode ser plantada no solo ou em vasos, de preferência de barro ou cimento... além do perfume, a lavanda, ou alfazema, pode ser utilizada também como remédio. Além disso, a cor lilás já é ‘calma’, e isso ajuda”. Um adendo: há variedades com flores entre o cinza e o púrpura-real brilhante, branco, rosa e verde-amarelado.

 Socializo o que já aprendi cultivando lavanda, que só conhecia dos cosméticos e das sementes que no interior do Maranhão, em minha infância, eram usadas queimadas na brasa para defumar roupas de recém-nascidos – a prática era chamada de “defumação”, e diziam que roupinhas com cheiro de alfazema evitavam as cólicas (!) e afastavam os maus espíritos! É uma planta que tem poder.


campo2 campos  (Campos de lavanda na Provence, França)
PUBLICADO EM 28.10.14
01 (DUKE)
  FONTE: OTEMPO


quinta-feira, 23 de outubro de 2014

Dona Lô em “Ah, moleque fabulador vou te pegar na pista”!

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 Fátima Oliveira


– Ô Estela, minha rosa, tu estás vindo mesmo para assistir ao debate da Band aqui em casa hoje?
– Prometi, não prometi? Pois iremos.
– Iremos, significa quem Estela?
– Eu, os meninos e Pedro. Talvez um amigo dele também. Ainda não é certeza. Se confirmar, ligarei para a senhora ou para Gracinha. Como vamos ficar para dormir, é preciso arrumar um quarto pro nosso convidado, está bem?  Não precisa se preocupar, não. Ele é gente de boa, sem muito lero.
– ...



–  É que quando soube que Dilma e Flávio Dino rasparam no quase 100% de votos aí na Chapada do Arapari ele ficou de queixo caído. E foi ouvir a gente dizer que a senhora resolveu fazer uns comes e bebes para assistir ao debate dos presidenciáveis hoje, ele pediu para ir conosco.
– Está bem, minha rosa! A casa também é sua e está aberta para suas amizades. Ele vai votar em quem Estela?
– Em Dilma, é claro Dindinha! Imagina se eu levaria para a sua casa hoje uma pessoa dos “contra”! E então, está pensando em fazer o que, hein?
– Coisa simples, mas para muita gente, viu? Arrumei um telão e vamos  assistir ao debate lá fora, tomando uma fresca na rua...
– Quero saber o cardápio, mulher!
– Como de costume, desde criança, tu só pensas na comida, eita esfomeada, parece gente da Seca de XV! O debate é tarde da noite. O povo aqui dorme cedo, então 22:15 é muito tarde pro povo daqui. Vamos começar a muvuca cedo, com uma mesa bem farta de café do sertão: café, leite, sucos naturais, chás, beiju, batata-doce e inhame cozidos, cuscuz de milho e de arroz, chapéu de couro, bolo frito e queijo coalho. É pro povo se servir à vontade, comer a folote!
– Eita, já estou com fome! A partir de que horas?
– A partir das 19:00 meus tocadores, o violeiro Chichico e o sanfoneiro Zé Cafofo, vão estar aqui para tirarem umas toadas, incluindo “Dilma meu coração valente”, até a hora em que o debate começar.
– Dindinha ainda não prestei atenção na música da Dilma. É boa mesmo?
– Ora se é! Mas acho que foi pouco aproveitada, mas vai vingar agora no segundo turno, vai vendo!
E cantarolou um trechinho:

–...
– Com tocador de sanfona e de viola tu sabes que o povo aparece mesmo. Lá pelas 21:30 serviremos uma ceia, cujo prato é galinhada, com galinha caipira, que eu não como frango de granja, nem morta! É que galinhada todo mundo gosta e é fácil de fazer. Já está tudo no jeito. As galinhas já estão temperadas desde ontem. Mandei fazer comida pra umas cem pessoas! São vinte galinhas, minha rosa!

Como Fazer a Tradicional Galinhada

– Ave-Maria Dindinha, é festança mesmo! Tudo isso só pra assistir a um debate? Num tá exagerando, não?
– De jeito maneira! Temos de mostrar pro povo que é Dilma na cabeça!  Sem falar que tem que sair a fuxicada que ela continua forte por aqui, né não? Estamos fazendo festa até pra assistir debate. Mas te garanto que estou um pouco aperreada porque o “Menino do Rio” é treinado na TV bem mais que ela, além de muito “falante”. E sabe contar lorotas que é uma beleza e de cara limpa!
– É! O cara tem presença na TV e é mesmo muito “falante”, de um tanto que engana...
– Mas hoje Dilma tem de ganhar o debate, por tudo, mas principalmente pra se apresentar à Nação como a melhor opção pra conduzir o país e dar uma injeção e ânimo na militância. Precisamos! Hoje é dia de ir para cima daquele sujeito e soltar os podres dele que são muitos, inclusive de corrupção, dele mesmo e do PSDB, principalmente em São Paulo. Mas os dele são bem cabeludos e tudo na surdina porque liberdade de expressão em Minas Gerais não existe! Andréa Neves calou todos os jornais, com as verbas de publicidade! Tudo bem amordaçadinho porque com Deinha Neves não se brinca!
–...
– Dilma tem de botar pra acabar com aquela cara de santo dele, que ali de santo não tem nada!  João Santana tem de preparar Dilma para sentar a pua. Rasgar o verbo bem rasgadinho, não deixar pedra sobre pedra. É hoje ou nunca!
– Será Dindinha que vai ser esse fuzuê todo que cê tá falando?
– Olhe Estela João Santana é marqueteiro velho escolado e sabe o que tem de fazer. Escuta o que estou te dizendo: Dilma vai vir quente, fervendo em cima do Aecim que ele vai perder os cabelos das ventas. Anote aí! Vencer o debate vai ter de ser como estou te dizendo. Tem de deixar o cara querendo pegar o rumo de casa, soltando fogo pelas ventas.  Eu não sei é se Dilma vai dar conta de fazer o que deve, isto é, falar tudo. Mas o Plano B, tenho certeza, que a depender do que ele disser, é deixar que ele mesmo se toque fogo! Aecim falou besteira, é só dar corda que ele mesmo se enforca!


      

O povo, que estava na maior animação quando o debate começou, fez um silêncio de ouvir mosca zuar...
Terminado o primeiro bloco Dona Lô se virou pra Estela: “Viu a cara de deboche do sujeito? E o risinho sardônico? Ai, que nojo! Dilma foi bem, está calma e centrada. Disse a verdade: que o governo do PT tirou 32 milhões de pessoas da pobreza e que a educação na próximo gestão dela “estará no centro de tudo". Vai vendo que o pau vai torar... Ela vai ter de crescer em cima dele sem piedade! O Menino do Rio entrou todo galã com seu mantra: “O país avançou nas últimas décadas, mas parou de crescer no governo Dilma” É um astuto loroteiro, que diz “últimas décadas” para enfiar os dois sofríveis governos de FHC no meio! Ô falta de vergonha, por Deus!
Estela entrou de sola: “E disse, sem nomear um só sequer, que ‘Os indicadores sociais pioraram’. E que ele, só elezinho, é o candidato da ‘mudança profunda’, pois une ‘consciência e essência’. O que diacho ele disse, minha gente? Alguém aí entendeu?
Maria Helena, filha de Memélia, calada que só ela, falou certeira: “Imagina Estela! Esse playbozinho duma figa e fica ai falando difícil para nos enrolar, tá bem pensando que somos bestas! Dilma está melhor que ele no debate e será muito mais, pois vai se soltar. Vão vendo...”
Ao fim do segundo bloco a plateia estava que não se segurava. Todo mundo queria dar um pitaco...
– O cabra é mau!

aeciofolha  Até o amigo de Estela que estava só “bispando”, não se conteve: “E é saliente e debochado! É que Dilma tascou nas fuças de Aécio os dois aeroportos particulares dele em suas fazendas (Claúdio e Montezuma) em Minas Gerais, construídos com dinheiro público quando era governador de Minas!”


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E Pedro, marido de Estela, que já havia bebido todas, sentenciou: “Ele vai se afogar na própria arrogância! A empáfia dele é ‘coisa de criação’”...
“Mas não culpe a mãe, viu Pedro? É uma cultura dos ricos de nosso país criar filhos mimados e sem limites, é uma questão de classe, não vê Roseana Sarney como é nojenta, enjoada e se porta como dona do mundo?” Arrematou Dona Lô.


           A grande mídia esperava que a candidata se mostrasse na defensiva, o que não aconteceu.     


    Estela soltou de lá: “Só faltou João Santana insistir para Dilma rir de vez em quando. Pegaria muito bem porque ela já está desmontando o moço. E se falar em violência contra a mulher ele vai pedir penico! Dilma sambou nas fuças dele! E olhem a saída que o sujeitinho encontrou: chamar Dilma de leviana! No primeiro turno chamou Luciana Genro de leviana. Agora, Dilma! Anotem aí: o leviana de Aécio Neves ainda vai levá-lo pros quintos dos infernos! Como é que pode minha gente ele querer negar o óbvio! Os aeroportos de Claúdio e de Montezuma não podem ser escondidos, hoje em dia é coisa que todo mundo sabe e ele quer defender o indefensável dizendo: "A senhora está sendo leviana!”
– Lembras Estela do vídeo que vimos “Liberdade essa palavra!” Aécio rasgou a bandeira de Minas quando foi governador e agorinha aí no debate, com tanta lorota, ele apagou o “Libertas quae sera tamen” da bandeira mineira.
– Como assim Dona Lô? Ele tirou mesmo? Diga aí que língua é essa e o que significa?
– Ora Gracinha, é uma expressão da língua latina, extraída de um verso do poeta romano Virgilio (70 a.C-19 a.C) que se tornou o lema da Inconfidência Mineira, aquela do Tiradentes (1746-1792). Aqui todo mundo sabe quem foi Tiradentes? Pois bem, “Libertas quae sera tamen”, quer dizer “Liberdade ainda que tardia”. 
 



           Dona Lô não cabia em si de contente: “Essa do nepotismo do Aécio foi tiro no peito: o cabra emprega seis parentes no governo! Dilma foi perfeita ao dizer: ‘O senhor pode olhar em todo o governo federal e não verá um parente meu’. Silêncio aí minha gente, olhem Dilma chegando na violência contra a mulher e o belo mancebo se borrando com medo dela mencionar que o povo fala que ele já bateu na mulher. Se é verdade eu não sei, mas está lá no blog do Juca Kfouri desde 1º. de novembro de 2009. E ele nunca processou o Juca, embora tenha dito que processaria.  
Todo mundo vibrou quando Dilma foi certeira ao dizer, depois da insistência de Aécio exigir paternidade dos programas sociais de Lula e Dilma para FHC, que ele estava adentrando na arena da “fabulação” e da lenda! 
Ao final do bloco Estela comentou: “Dilma jogou uma indireta e o bicho desmontou! Acabou o debate! Dilma ganhou de lavada! Foi perfeita! Há uma tradição nas eleições presidenciais do Brasil que quem vence o primeiro debate do segundo turno, vence a eleição! É Dilma na cabeça, minha gente!”

  E a mulherada estava cada vez mais indignada com a falta de respeito de Aécio para com Dilma, chamando-a de leviana! Também disse, de dedinho levantado, que Luciana Genro era leviana e levou troco! E agora ele vai ver o que é bom pra tosse:  “Ah, moleque se eu te pego na pista, tu nunca mais abrirá a boca para chamar uma mulher de leviana. Espera o dia 26 de outubro que tu vais ver o que é taca de voto", sentenciou Dona Lô! 

Foto: Aécio Nunca!!  Chapada do Arapari, 23 de outubro de 2014

Dilma, coração valente, força brasileira, garra desta gente.
Dilma, coração valente, nada nos segura pra seguir em frente
Você nunca desviou o olhar do sofrimento do povo
Por isso, eu te quero outra vez
Por isso, eu te quero de novo
Você nunca vacilou em lutar em favor da gente
Por isso eu tô juntinho, do seu lado
Com você e Lula pra seguir em frente
Mulher de mãos limpas (tô com você)
Mulher de mãos livres (tô com você)
Mulher de mãos firmes, vamos viver uma nova esperança
Com muito mais futuro e muito mais mudança
Dilma, coração valente, força brasileira, garra desta gente
Dilma, coração valente, nada nos segura pra seguir em frente
O que tá bom, vai continuar
O que não tá, a gente vai melhorar (2x)
Coração valente!

terça-feira, 21 de outubro de 2014

À beira do Rubicão plantei lavandas para Dilma Rousseff

01 (DUKE)
Fátima Oliveira
Médica- fatimaoliveira@ig.com @oliveirafatima_



Após três debates eleitorais televisionados, a corrida à Presidência da República 2014 chegou à beira do rio Rubicão. Em 26 de outubro, as urnas dirão quem o atravessou e falará “anerrifthô kubos”, que em latim popular é “alea jacta est” (“A sorte está lançada” ou “Os dados estão lançados”).


Alea iacta est by 314tons


Em disputa, o Brasil de amanhã. Diferentemente de Caio Júlio Cesar (100 a.C. – 44 a.C.), autor da frase “Até tu, Brutus?”, que decidiu sozinho atravessar o Rubicão, aqui, o povo dirá por meio do voto quem o atravessará.


 Para quem não lembra, o lendário rio Rubicão é uma fronteira natural que separa a Gália Cisalpina e a Itália, e que o “Senado romano proibia todo general em armas de transpor essa fronteira sem expressa autorização. Ao transgredir a ordem, Júlio Cesar violou a lei de Roma e declarou guerra ao Senado”. Era 11 de janeiro de 49 a.C.


 aécio neves luciana genro debate globo Aqui os lances da travessia do Rubicão esgarçaram limites civilizatórios. Caberá ao povo dizer o que deseja das duas propostas em debate: se uma pátria mátria, acolhedora e inclusiva, ou uma pátria meritocrática, à moda das capitanias hereditárias.
Apesar da transparência das propostas, escolher não será fácil, posto que a pátria meritocrática está envolta pelas neblinas de Siruiz, que é o discurso “o nosso povo merece mais”, logo, “eu vou fazer mais e melhor”, estribado na fé do Estado mínimo e cada vez menor!
É do DNA da democracia permitir espaços para propostas sinceras e outras nem tanto. Assim sendo, é pendurar a alma no varal até 26 de outubro, confiando que o povo na cabine eleitoral terá a sabedoria ao decidir seus destinos. Cá com meus botões, estou de consciência tranquila, porque, do pouco que posso fazer, fiz: contribuir para fomentar o debate. Agora é plantar lavanda, o que também já fiz.


  Semeio e cultivo alguma planta em momentos que exigem muito de mim. Talvez seja uma forma de compartilhar com o cio da terra o que está no mais recôndito do meu ser. Um pouco do popular “cada doido com suas manias”... É vero! Nas eleições de 2014 para governador do Maranhão, plantei girassóis, que já estão florindo, para o governador eleito Flávio Dino. Agora, plantei lavandas (ou alfazema) para Dilma Rousseff aqui, no Paranã profundo, a minha janela para o mundo.

   E por que lavanda para Dilma Rousseff? Além de ser uma planta-inseticida, o nome deriva do latim “lavare” (“lavar”), e é usada em produtos de higiene pessoal e de limpeza, pois limpa, refresca, relaxa e perfuma. Não é à toa que a lavanda é um curinga na atual indústria de cosméticos. É também o perfume de Iemanjá, e há a crença de que seu uso na nuca protege contra ataques de obsessores...
A tela "Jardim", de Matisse, roubada há 25 anos, tem valor estimado em um milhão de dólares.  (A tela "Jardim", de Matisse, roubada há 25 anos, tem valor estimado em um milhão de dólares - recuperada em janeiro de 2013.)

Há lavandas nativas nas ilhas Canárias, norte e oeste da África, sul da Europa e no Mediterrâneo, Arábia e Índia. É em Provence (sudeste da França, da margem esquerda do Ródano à margem direita do rio Var) onde elas explodem em vigor e beleza única! Tanto assim que a lavanda sempre evoca as colinas e os vales de Provence, impregnados do cheiro inesquecível dos campos de lavanda, inspiradores da pintura de Van Gogh (pintor holandês, 1853–1890), Henri Matisse (pintor francês, 1869–1954), Paul Gauguin (pintor francês, 1848–1903) e Paul Cezanne (pintor francês, 1839–1906).




Plantei lavandas para Dilma Rousseff na beira do Rubicão para significar que protegê-la da misoginia e do seu produto mais naturalizado e banalizado, o machismo, é uma forma de dizer que todas as mulheres merecem viver num mundo no qual a violência de gênero não terá vez nem lugar.


 PUBLICADO EM 21.10.14
 FONTE: OTEMPO