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sábado, 3 de dezembro de 2011

14ª CNS: Comunicadores da Saúde debatem o SUS + Ti-ti-ti no twitter sobre a Oficina Diálogos Saúde e Mídia

 (Fátima Oliveira, Fabiane Leite,  Fátima Gomes)


O Sistema Único de Saúde- conquistas e desafios. Esse foi o tema central da Oficina Jornalística ‘Diálogos – Mídia e Saúde’, que reuniu comunicadores para debater o SUS no primeiro dia de encontros da 14ª Conferência Nacional de Saúde, em Brasília (DF). Estiveram presentes o ministro Alexandre Padilha, assessores de comunicação das Secretarias Estaduais e Municipais e dos Conselhos de Saúde e jornalistas e blogueiros que cobrem o tema para a imprensa.
Os presentes buscaram discutir a melhor forma de fazer com que a informação circule entre as instituições, entidades e veículos de mídia, alcançando o objetivo primordial: chegar à população. “Estamos montando um canal permanente e respeitoso com os veículos de comunicação. O papel constante de crítica que a imprensa tem, melhora muito a gestão da Saúde. Outro papel fundamental é reforçar a luta contra o preconceito, por exemplo, em relação à aids. No mínimo, a imprensa não pode reforçar o preconceito . A imprensa pode ajudar muito nisso e entender mais sobre o SUS, nos ajudando a mudar a Saúde para melhor”, disse o ministro Padilha, ressaltando o Dia Mundial de Combate à Aids, comemorado nessa quinta-feira, 1º de dezembro.
A falta de informações mais detalhadas sobre o SUS foi destacada por Odorico Monteiro, secretário de Gestão Estratégica e Participativa do Ministério da Saúde. “No geral, há um desconhecimento muito grande na imprensa sobre o que é o SUS. O Brasil foi o primeiro país a colocar na constituição a Saúde como uma condição democrática e assim conseguimos garantir a Saúde como um dever do estado. Hoje gastamos 8% do PIB com a Saúde e somos o único país do mundo com mais de 100 milhões de habitantes com sistema universal. Temos um dos melhores programas de imunização do mundo, um dos melhores programas de aids e somos os primeiros em transplantes públicos”.
A importância de destacar as conquistas do SUS e os desafios diários foi destacada pelos participantes da Oficina. “A Comunicação em Saúde é estratégica e fundamental para garantir o melhor atendimento ao cidadão. Informar, mais do que um bem público, é determinante para a vida do cidadão”, comentou Fátima Gomes, chefe da assessoria de comunicação do Ministério da Saúde.
A opinião é compartilhada por Maria de Lourdes Rodrigues, coordenadora-adjunta da Comissão de Comunicação e Saúde do Conselho Nacional de Saúde. “Temos que garantir à população o direito da informação por um lado e à Saúde por outro. Nós aqui, em um evento como esse, podemos construir pontes, criar alianças importantíssimas. Não é uma iniciativa comum juntar assessores e jornalistas no mesmo evento. Geralmente, estão em lados opostos. Por isso, a grandeza desse momento”.
O encontro foi uma oportunidade para que os profissionais pudessem conhecer mais sobre a atividade dos outros. “É muito importante colocar lado a lado o assessor da Saúde e o jornalista da imprensa que cobre Saúde. Faz com que eles conheçam um pouco mais sobre o nosso trabalho. Encurta a distância e as pessoas passam a falar a mesma língua”, assinalou Anderson Acendino, assessor da Secretaria Estadual de Mato Grosso.
O SUS como base da informação ao público de grandes veículos de mídia já é uma realidade. Foi o que apresentou Fabiane Leite, ex- Folha de S.Paulo e O Estado de São Paulo e produtora do programa matutino ‘Bem Estar’, da Rede Globo. “Nosso foco é informação útil de Saúde. Falamos de prevenção e do que está acessível no SUS. O programa acolheu o SUS como foco de suas pautas. Eu me pego algumas vezes pensando como é incrível estar dando certo. Hoje, eu não queria ser uma assessora da indústria farmacêutica. O setor está em crise de credibilidade e a indústria às vezes quer esconder os problemas. Em relação aos planos de saúde, eu não queria estar na pela da assessora da ANS. Enquanto isso, o SUS nos últimos 20 anos está questionando a qualidade e o acesso da população, os recursos e os novos modelos de gestão. Mas o SUS ainda não é visto como um Sistema para todos, nem nos grandes veículos nem regionalmente”, comentou.
Para Fátima Oliveira, médica do Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e blogueira do ‘Tá lubrinando – escritos da Chapada do Arapari’, a mídia, em geral, retrata o Sistema de forma totalmente equivocada. “O SUS que aparece na mídia é irreal, é como se fosse apenas medicina para pobre. A maior parte dos jornalistas que cobre Saúde não conhece Saúde Pública. Precisamos cobrar a função social do jornalismo. Por que ele não se coloca na luta pelo SUS? As denúncias têm que ser feitas, os desvios de recursos, mas precisam pensar como a denúncia pode ser transformada em um degrau de apoio ao SUS. A mídia no Brasil tem uma característica muito própria na geração e divulgação da notícia, que é ser uma mídia catastrofista que gosta de divulgar o ruim. Precisamos trabalhar com eficiência e abrir uma outra perspectiva para a mídia. Esse é o grande desafio dos gestores do nosso país”, salientou.

FONTE: Blog da Saúde


Ti-ti-ti no twitter sobre a Oficina Diálogos Saúde e Mídia
  
Conceição Oliveira@maria_fro retweetado para 9,856 seguidores:
oliveirafatima_ Fátima
Oliveira
@maria_fro Diálogos Mídia e Saúde 15:0015:00 SUS conquistas e desafios17:10 Mídia e Saúde quando o SUS vira notícia – Fátima e Reinaldo



 Comunicação 14ª CNS

Oficina Diálogos de Mídia e Saúde vai discutir temas como : conquistas e desafios e Quando o vira notícia.


 Mario Lobato
Estou aqui participando dialogo sobre Mídia e Saúde. Abertura foi emocionante para mim... tô ficando velho e bobo.
 
 Mario Lobato
Temos que cobrar da imprensa a função social do jornalismo. Tem que somar na luta pelo SUS


 Mario Lobato
: Eu conheço cada palmo deste chão (do SUS) sou médica há 35 anos. || Dois membros!!!! uhuuuu!

 Comunicação 14ª CNS
Fátima Oliveira maioria dos jornalistas que cobrem saúde pública n entendem de saúde, mas sim de doenças.
Retweetado por e 3 outros


Mario Lobato@mariolobato mencionou você:
mariolobato Mario
Lobato
@oliveirafatima_ Temos que cobrar da imprensa a função social do jornalismo. Tem que somar na luta pelo SUS 


mariolobato Mario
Lobato
@oliveirafatima_ : O Min da Saúde assume as culpas dos demais gestores. Em Minas o governo não bota o dinheiro que deveria.|| No PR também.


Conceição
Oliveira@maria_fro mencionou você:
maria_fro Conceição Oliveira
Fátima Oliveira @oliveirafatima_ O MS tem de educar a populaçao para fazer combranças em âmbito local 14ªCNSaúde



mariolobato Mario
Lobato
@oliveirafatima_ : No SUS, cada dia que passa é melhor do que ontem.

Mario Lobato@mariolobato te respondeu: mariolobato Mario Lobato
@oliveirafatima_ Desta cachaça bebemos todos!

Em resposta a...
oliveirafatima_ Fátima
Oliveira
@mariolobato Gracias! Esse SUS é uma cachaça
Dec 02, 12:13 AM via web

 
Conceição Oliveira

Fátima Oliveira faz uma crítica ao MS que se deixa confundir se é gestor se é responsável e assume críticas que não lhe cabem

 Fátima Oliveira
Acabei de chegar em casa... Um bagaço...

em resposta a ↑
 

 Conceição Oliveira 
e vc arrasou ontem, mas é sempre assim, né queridona? Sou sua fã e o também :)

Alexandre Padilha
É verdade ! RT : e vc arrasou ontem, mas é sempre assim, né queridona? Sou sua fã e o também :)

Fátima Oliveira
Estou num plantão pauleira em PS. Mania de SUS, não? Boa Conferência pra vcs

 Conceição Oliveira

Minha heroina :) RT Estou num plantão pauleira em PS. Mania de SUS, não? Boa Conferência pra vcs

 Surama Chaul 
"Não troco um dia de plantão num PS hoje por um dia na era pré SUS", de uma médica na oficia Diálogos Mídia e Saúde/Conf. Nac. Saúde

 Fátima Oliveira
Bendito! Para aqueles brasileiros que pensam que não usam o SUS, nossa mensagem é que todos usam, Ministro Padilha

5 comentários:

  1. Muuuuuuuuuuuuito beeeeeeeeeeeeeeeeeeem Fátima Oliveira

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  2. Tenho a impressão que a oficina renderá bons frutos

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  3. Gostei dos twitters também

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  4. Juliana Medeiros dos Santos5 de dezembro de 2011 às 01:30

    Em minha opinião foi uma oficina e tanto. Espero que tenha decorrências muito positivas

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