... é um ponto de publicação de "coisas" escritas em momentos de grandes inspirações, pois a Chapada do Arapari é um lugar que existe, mas ao mesmo tempo é meu imaginário...
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terça-feira, 1 de março de 2011
O primeiro Dia Internacional da Mulher do governo Dilma
“Eu nunca imaginei ser presidente da República, sempre fui uma servidora pública” - Dilma Roussef (PT).
Não se concebe mais uma conferência atrás de outra
Fátima Oliveira
Médica - fatimaoliveira@ig.com.br
Será inesquecível?
Depende. Pense na manchete: "Dilma anunciará prioridade máxima para as mulheres", no 8 de março, Dia Internacional da Mulher. O que é prioridade máxima para as mulheres no governo da primeira presidenta do Brasil? A opressão de gênero está encerrada num nó górdio. Para desatá-lo (ou cortá-lo?), urge que o governo saiba que necessidades imediatas e estratégicas de gênero são demandas igualmente importantes. Como na música dos Titãs: "A gente não quer só comida/ A gente quer comida/ Diversão e arte". Falo impropérios?
As "necessidades imediatas de gênero" - dizem respeito às condições materiais de existência (moradia, saneamento, transporte, equipamentos sociais etc) e acesso aos direitos legais; e "necessidades estratégicas de gênero" - são os aportes indispensáveis às perspectivas de equidade entre os gêneros. Inquieta-me pensar que o governo Dilma decida atuar apenas no viés economicista das necessidades imediatas de gênero, insuficiente para superar as muitas nuances da cidadania de segunda categoria das mulheres.
Exemplo paradigmático é a violência contra as mulheres. Pesquisa nacional (Fundação Perseu Abramo e Sesc), divulgada em 21.2.2011, estima que, a cada dois minutos, cinco mulheres são espancadas no Brasil - evidência de que o tema se enquadra nas necessidades imediatas de gênero, exigindo equipamentos públicos de apoio à mulher em situação de violência, como delegacias de mulheres e casas abrigo, e aplicação de leis - tudo agindo sobre fatos consumados.
A prevenção da violência de gênero exige estratégias de mudanças dos padrões culturais patriarcais, machistas e racistas, que consideram a mulher propriedade privada do homem, incluindo a versão reeditada por vertentes religiosas contemporâneas, apoiada por parlamentares conservadores que, não tendo mais em quem mandar, aspiram a legislar sobre os corpos femininos.
Do dito até agora sobre a "prioridade máxima para as mulheres" não aponta para investimentos na mudança de padrões culturais patriarcais, a não ser que esteja embutido nos eixos da 3ª Conferência de Políticas para as Mulheres (12 a 15.12.2011): "Autonomia das mulheres e combate à pobreza", que, usando de honestidade intelectual, é aquém do necessário sem o direito ao aborto.
Uma coisa é o que o governo acha que deve fazer e se dispõe a fazer. Outra bem diferente é pautá-lo para avançar na trilha de mais cidadania feminina. É a hora e a vez de indagarmos sobre o papel de uma conferência nacional de políticas para as mulheres hoje. É o instrumento privilegiado da luta feminista para a interlocução com o governo? Por que ainda não foi feita uma avaliação do impacto das conferências e dos planos delas decorrentes na vida das mulheres?
É da alçada do Conselho Nacional dos Direitos da Mulher, já que referendou o formato de conferência nacional, inovar quanto às preparatórias municipais e estaduais, pois o modelito delas de há muito está esgotado: reedição do Muro de Lamentações (ai, que fadiga!). Não se concebe mais, pela solene inutilidade delas, uma conferência atrás da outra sem avaliar o que resultou do definido nas anteriores nos âmbitos municipais, estaduais e federal. Conferência para cumprir cronograma governamental de concertação social e, não, de diálogo em pé de igualdade, e fazer proselitismo político é fora de propósito e um modo de dizer, acriticamente, amém ao governo.
É preciso honrar o centenário Dia Internacional da Mulher!
Publicado no Jornal OTEMPO em 01/03/2011
www.otempo.com.br/otempo/colunas/?IdColunaEdicao=14430
Uma campanha para comemorar o “Dia Internacional da Mulher”
Para comemorar o “Dia Internacional da Mulher”, o governo federal começou a divulgar desde ontem campanha publicitária. As peças de comunicação, que incluem TV, rádio, internet, revistas e cartazes, foram criadas para elevar o sentimento de autoestima da mulher, destacando suas conquistas, seu potencial, sua capacidade e sua força transformadora. A campanha fica no ar até o fim de março.
“Quando as mulheres transformam a sua história, o Brasil inteiro se transforma com elas,” diz.
A campanha deste ano se reveste com um enfoque bem especial, já que é o primeiro ano da presidenta Dilma Rousseff no mais alto cargo do país. Tomando este e tantos outros exemplos espalhados Brasil afora, a mulher é posicionada como protagonista de suas conquistas e do exercício dos seus direitos.
“Ela ainda não sabe, mas o que realmente importa é que no Brasil de hoje ela tem a oportunidade de ser o que quiser”, destaca.
As peças de comunicação também reforçam o papel da mulher como agente transformador no processo de desenvolvimento econômico e social do país, já que representa a maior parte da população, 41% da força de trabalho, e chefia cerca de 35% das famílias.
28 de fevereiro de 2011 às 11:37
FONTE: Blog do Planalto
http://blog.planalto.gov.br/
Dilma Rousseff grava com Ana Maria Braga
Presidenta toma café da manhã com a apresentadora na casa do “Mais Você”
Nesta terça-feira (01), o programa “Mais Você” terá uma entrevista especial com Dilma Rousseff. A Presidenta esteve na manhã desta segunda-feira (28) no estúdio da atração, em Jacarepaguá, no Rio de Janeiro, onde foi recebida por Ana Maria Braga.
Dilma chegou de helicóptero e visitou as instalações da emissora ao lado da apresentadora. Durante a entrevista, a dupla conversou sobre a política no Brasil e a aceitação dos brasileiros pela nova representante do país, embora muitos a vejam como uma pessoa dura. “É interessante como esperam de nós, mulheres, uma certa fragilidade. Isso decorre do fato de que a mulher, quando assume um alto cargo, é vista fora do seu papel. Acho que, a partir de agora, isso vai começar a ser encarado como uma coisa normal e natural. As pessoas vão se acostumar com cada vez mais mulheres conquistando espaço”, afirmou Dilma.
O câncer, doença vencida pelas duas, também foi assunto no bate-papo. O fim da entrevista aconteceu na cozinha, onde a convidada mostrou seus dotes culinários e preparou uma omelete de queijo.
Presidente Dilma Rousseff grava Mais Você e prepara omelete com Ana Maria Braga
Em homenagem ao mês das mulher, Ana Maria Braga recebe a presidente Dilma Rousseff no estúdio do Mais Você nesta terça-feira. Dilma chegou de helicóptero à Central Globo de Produção, pela manhã, e foi direto para a casa do Mais Você. Durante o trajeto, Ana Maria acompanhou os passos da presidente.
Dilma falou sobre o trabalho nos primeiros meses de seu governo, a relação com a família, o convívio com o ex-presidente Lula e a paixão por obras de arte. E agradeceu a solidariedade de Ana Maria quando recebeu o diagnóstico de câncer, doença que a apresentadora também teve - e vencida pelas duas. Ana comentou o fato de verem a presidente como uma pessoa dura. “É interessante como esperam de nós, mulheres, uma certa fragilidade. Isso decorre do fato de que a mulher, quando assume um alto cargo, é vista fora do seu papel. Acho que, a partir de agora, isso vai começar a ser encarado como uma coisa normal e natural. As pessoas vão se acostumar com cada vez mais mulheres conquistando espaço”, disse a presidente.
Dilma Rousseff também conversou com a ex-candidata à presidência Marina Silva, por vídeo, e ambas falaram sobre políticas de inclusãopara mulheres. A propósito, Dilma esclareceu que prefere ser chamada de "presidenta", para ressaltar o fato de pela primeira vez uma mulher ocupar a presidência do Brasil. “É para enfatizar que a agora existe uma mulher no mais alto cargo do país, que nós podemos sim chegar longe”, explicou Dilma.
Ana Maria aproveitou o papo para convidá-la a mostrar os segredos de seu omelete favorito, na cozinha do programa. As duas garantiram que fica uma delícia. “E não engorda”, disse Dilma, que contou ter emagrecido 6 Kg desde que assumiu.
Dilma toma café da manhã com Ana e justifica fama de durona
Nesta terça, 1º de março, Ana Maria Braga recebeu a ilustre presença de Dilma Rousseff no Mais Você. Em homenagem ao mês da mulher, a presidenta falou sobre sua rotina de trabalho nos primeiros meses de seu governo, a relação com a família, o convívio com o ex-presidente Lula e a paixão por obras de arte. “Sempre gostei de MPB, cinema, de sentar num barzinho e conversar com as pessoas”, contou a mineira que está quebrando um paradigma social para as mulheres. “Quando a mulher assume alguma posição de autoridade, ela é vista como estando um pouco fora de seu papel. Mas isso era até agora. Daqui pra frente as meninas podem querer ser presidentas e vai ser visto como uma coisa normal. Quando você quebra um paradigma a primeira reação é de estranheza, depois as pessoas acostumam”, disse.
Ana Maria vê Dilma como uma pessoa amiga, longe da fama de durona que ela conquistou na carreira política.“A Dilma é agradável, sorridente, conhecendo mais de perto você percebe a pessoa humana que é e como é”, disse Ana sobre a presidenta, como a mineira prefere nomear o seu posto de maior autoridade política do país. Ela atribui a fama de durona ao fato de ser uma mulher em uma posição de autoridade. “Você já viu algum homem que chega à direção do país chegar lá e ser chamado de duro? É porque são homens. A mulher pode ser frágil fisicamente, mas não necessariamente é menos forte do que o homem por dentro”, disse.
Força ela já mostrou que tem de sobra. Há dois anos, venceu um câncer e seguiu firme na vida política. Na época, a presidenta recebeu o apoio de Ana Maria, que também superou a doença. Dilma agradeceu a solidariedade e disse que aprendeu muito com a apresentadora. “No fim, o que importa é lutar pela vida. Ao lutar pela vida você a valoriza. A solidariedade é um gesto fundamental”, disse. “E o cabelo ficou lindo agora”, brincou Ana. “Eu disse que ele ia crescer, não disse?”, respondeu a presidenta, que tem sido tratada de igual pra igual pelos brasileiros.
“O Brasil é um país especial. No Brasil não tem uma relação de submissão, de se achar menos que as pessoas. Sinto uma relação de igualdade. Me tratam intimamente, conversam como antes e falam com sinceridade, sem querer agradar, fazem sugestões, reclamam, elogiam, contam histórias pessoas... É um país republicano. A relação de igualdade está sempre presente. Não é uma relação de desigualdade”, contou.
VIDA NORMAL FORA DA POLÍTICA
Dilma garante que fora da política, leva uma vida normal. A mineira é apaixonada pela família e tem orgulho da filha, que tem a personalidade forte da mãe. “Ela é zelosa com o que conquistou. É procuradora do Ministério Público do Trabalho, tem os valores dela e preza muito esses valores. Ela prefere se manter mais discreta e mais afastada”, disse. “Tenho sorte porque ela já está na fase de independência. Quando ela era pequena, ligavam pra mim quando eu estava trabalhando. Ela tinha asma e eu tinha que cuidar dela. Hoje tem a família dela. Quando nasce o primeiro filho, a gente fica mais mulher, mais gente”.
Com a agenda lotada, a presidenta mal tem visto o neto Gabriel. “Tenho o visto sistematicamente. É uma relação em que você não tem responsabilidade, mas tem um carinho, um amor infinito”, contou a presidente que no carnaval vai matar a saudade do netinho. “Como eu disse, sou normal. Tenho vontade enorme de ver o meu neto. Não entendia quando as pessoas diziam que tinham que ir pra ficar com o neto. Agora entendo perfeitamente, eu quero ficar com ele. E tudo pode! Se ele quiser que eu carregue, eu carrego. Se tiver que tirar da cama, eu tiro. Não tenho a menor responsabilidade de educar como tinha com minha filha. Uma avó normal...”, contou Dilma, que está sempre acompanhada da mãe. “Minha mãe foi muito solidária em todas as minhas dificuldades, inclusive quando eu fiquei na cadeia”, lembrou.
HERANÇA BÚLGARA E EXPERIÊNCIA MINEIRA
Foi do pai, búlgaro, Dilma herdou o interesse pela cultura e pelas causas sociais. “Meu pai veio para o Brasil porque a Bulgária teve um período de fascismo. Um pouco antes da 2ª Guerra Mundial ele foi pra Europa e depois para América Latina. Primeiro Argentina e depois Brasil. Minha grande influência veio via família da minha mãe, mineira, com experiência de Minas, do Brasil profundo. De falar uai, aquele jeito mineiro de ser”, contou. “Tenho relação afetiva com a Bulgária. Meu pai era bastante forte e achava que todos tinham que estudar.
Gostava de ler aqueles livros que as meninas liam, a Coleção das Moças. Meu pai fazia uma trocá-la pelo Dostoievsky”, lembrou a presidenta, que aos 14 anos ganhou do pai a coleção do Jorge Amado. “Ele foi muito importante na minha vida, valorizou uma coisa que todos os pais e mães devem valorizar nas crianças e jovens, o estudo. É uma forma de conhecer o mundo e ser uma pessoa melhor tanto pra você quanto pros outros”. Dilma contou que tem paixão por livros e adora cheirá-los. “Se quiser me dar imenso prazer, me deixa numa livraria. Faço outras compras como todas as mulheres, mas amo livros. Aquele cheiro da página nova, aquela imensa surpresa quando você lê um livro. É como conhecer o mundo, conhecer um lugar em que você nunca esteve”, contou com brilho nos olhos. A militância também foi herança do pai, que queria justiça no mundo. “Ele transferiu isso pra mim, os pobres são iguais a gente, tem que ter ética em relação às pessoas que mais precisam”.
ROTINA PRESIDENCIAL
Na segunda parte da entrevista, Dilma Rousseff falou sobre a rotina presidencial. Ela contou que nem sentiu os 60 dias de seu governo e que não trabalha menos de 12 horas por dia. “Passa rápido, parece que começou ontem. Tem momentos em que entro muito cedo e saio muito tarde. Geralmente trabalho de 9 às 21h. Mas já saí depois dessa hora. Já saí 1 da manhã. Chega uma hora no final que estou tão cansada que fico conversando pra descontrair antes de ir embora”, revelou a presidenta, que emagreceu 6 kg desde que assumiu a presidência.
Sobre o dia da posse, ela lembra da sensação que teve quando Lula passou a faixa para seus ombros. “Foi um momento muito especial porque você tem sobre si todo o peso e a responsabilidade de dirigir o país debaixo daquela faixa levinha de seda. Pensei ‘agora é a minha vez’”, lembrou. Para ela, o momento também teve uma enorme carga afetiva. “Trabalhei com o presidente Lula depois de junho de 2005 todos os dias. Tarde da noite a gente trabalhava. Também estava comovida por ele ir embora, fiquei triste por ele sair. Então foi uma duplicidade”, revelou.
A presidenta definiu Lula como uma pessoa competente na administração, mas também muito doce, suave, afetiva. “Ele cria isso, cria um envolvimento com as pessoas muito forte. Além disso, tem uma qualidade que é um enorme senso de humor. Isso tem um requisito, que é ser inteligente pra rir de si mesmo. Apesar de ser extremamente exigente, também é muito afetivo. Fica muito fácil trabalhar com ele”.
PRESIDENTA COM A
Não poder mais andar na rua como antes é a parte ruim da presidência. “É muito bom andar na rua, ver as pessoas, compartilhar do mundo o que as pessoas desfrutam quando vão à rua. Isso não posso mais fazer”, lamentou. Para ela, ser presidente é sobretudo um grande desafio, que nunca acaba. “Você não resolve o problema um dia, você resolve todos. É como se todos os dias eu tivesse que escalar o Everest”, revelou. “Isso é bom porque esse é o desafio que pode transformar o Brasil, como tudo na vida tem dois aspectos”, analisou. Mas até a responsabilidade de escalar o Everest todos os dias é efêmera. “Por isso é bom a democracia, ninguém fica pra sempre no governo. De 4 em 4 anos renova. No máximo são 8 anos. Então presidente volta a ser uma pessoa normal, a viver como sempre viveu”, refletiu Dilma, que há muito tempo lida com grandes responsabilidades.
Presidenta é como ela prefere nomear o seu cargo de maior autoridade política do país. O motivo? Enfatizar o fato de ser a primeira mulher a ser presidente do Brasil. “Não estou cometendo nenhuma barbaridade querendo ser presidenta do ponto de visto gramatical”, brincou. “Quero enfatizar o a, o signo do feminino. E não é errado. Acho que a primeira mulher tem a obrigação de ser presidenta”, explicou. “Cheguei a presidenta porque uma porção de mulheres saíram de suas casas e foram estudar, trabalhar. Viraram enfermeiras, professoras, apresentadoras de televisão, engenheiras, médicas, vereadoras, empregadas domésticos. Começaram a construir o Brasil de forma anônima. Mas cada vez mais, passaram a construir o país de forma muito clara e explícita. Devo isso as mulheres brasileiras... de ser presidenta”, agradeceu.
FONTE: http://maisvoce.globo.com/MaisVoce/0,,MUL1650594-18173,00.html
De mulher para mulher: Hebe entrevista Dilma Rousseff
Presidenta recebe apresentadora da RedeTV! no Palácio da Alvorada, em Brasília
Dilma Rousseff não estará no jantar de gravação do primeiro programa de Hebe Camargo para a RedeTV!, mas uma entrevista com ela fará parte da estreia da atração, no dia 15 de março.
A apresentadora esteve no Palácio da Alvorada, em Brasília, e conversou durante 40 minutos com a Presidenta do Brasil. “Foi um papo leve com um clima descontraído. De mulher para mulher”, afirmou a assessoria do canal.
Durante a entrevista, Dilma falou sobre música, vaidade, dieta e contou para Hebe como é seu dia-a-dia.
Dilma Rousseff não estará no jantar de gravação do primeiro programa de Hebe Camargo para a RedeTV!, mas uma entrevista com ela fará parte da estreia da atração, no dia 15 de março.
A apresentadora esteve no Palácio da Alvorada, em Brasília, e conversou durante 40 minutos com a Presidenta do Brasil. “Foi um papo leve com um clima descontraído. De mulher para mulher”, afirmou a assessoria do canal.
Durante a entrevista, Dilma falou sobre música, vaidade, dieta e contou para Hebe como é seu dia-a-dia.
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Fááááááátima, perfeito! Falou e disse!
ResponderExcluirSenti firmeza! Dona Lô é uma mulher com Dilma, mas tem visão crítica, sabe o que dizer na hora certa. A visão economicista exclusiva para a questão da mulher é insuficiente. Claro que melhora, mas falta a parte de visão de futuro. Dilma precisa se antenar. Minha gente, isso é falta de uma assessoria de gênero que tenha um olhar feminista. Não tenho dúvida. O problema da SPM é que desde Lula o PT se exime de colocar naquele lugar uma feminista. Será medo?
ResponderExcluirDepois de ter ido nos 90 anos da Folha de São Paulo, dado entrevista para Ana Maria Braga e pra Hebe, dizem que pra completar o ciclo Dilma Rousseff vem a São Luís dar umas umbigadas de Tambor de Crioula com a Branca no Carnaval da Ilha. Dona Lô vai junto?
ResponderExcluirDO BLOG DO PLANALTO:
ResponderExcluirTerça-feira, 1 de março de 2011 às 10:01
Início do mês de mulher, em Irecê (BA), e terminal de GNL, em Salvador (BA)
A presidenta Dilma Rousseff cumpre agenda de trabalho, nesta terça-feira (1º/3), no estado da Bahia. A presidenta embarcou, agora pela manhã, na Base Aérea de Brasília, com destino ao município de Lençóis, interior baiano. De lá, em helicóptero, segue a Irecê onde participa de várias cerimônias que marcam o início do mês de mulher.
Neste município, a presidenta visita o “Expresso Cidadã” e, depois, irá à mostra da Feira Feminista e Solidária do Programa de Organização Produtiva de Mulheres Rurais (POMR).
No início da tarde, a presidenta participa da cerimônia de início do Mês da Mulher: Trabalho e Cidadania. Ao término do evento, Dilma Rousseff segue para a cidade de Lençóis, de onde toma um voo para Salvador.
A agenda prevê para 16h30 a cerimônia de anúncio da implantação do Terminal de Regaseificação de Gás Natural Liquefeito (GNL) da Bahia. Ao termino da solenidade, a presidenta segue viagem para Brasília.
http://blog.planalto.gov.br/inicio-do-mes-de-mulher-em-irece-ba-e-terminal-de-gnl-em-salvador-ba/
Dilma anuncia reajuste do programa Bolsa Família
ResponderExcluirPublicado em 01.03.2011, às 11h53
A presidente Dilma Rousseff vai reajustar a parcela do Bolsa Família que é paga de acordo com o número de filhos. Ela fez o anúncio durante a sua participação no programa Mais Você, apresentado por Ana Maria Braga, na TV Globo. "O Bolsa Família tem uma parte que é fixa e outra que varia conforme a quantidade de filhos. Nós vamos mudar a situação. Vamos privilegiar cada vez mais a mulher recebendo pela quantidade de filhos que tem. Nós vamos reajustar a parcela relativa à quantidade de filho, porque 34%, 35% das famílias mais pobres têm como chefes uma mulher", afirmou a presidente.
A participação nos quatro blocos do programa foi gravada ontem. Dilma agradeceu a solidariedade de Ana Maria durante o tratamento de um linfoma e, ao ouvir um elogio da apresentadora ao seu cabelo, recordou: "Você lembra? Você me disse: 'Vai crescer'."
A presidente também falou da fama de durona. "Você já viu algum homem que chegue à direção do País ser chamado de duro, entre todos os últimos 20 presidentes da República? É interessante porque são homens. É esperado da mulher uma fragilidade. A mulher até fisicamente pode ser menos forte do que o homem, mas não necessariamente ela é menos forte do que o homem dentro dela. Eu sempre brinco assim: sou uma mulher forte cercada por homens meigos", afirmou, provocando risos.
Dilma também revelou que gostaria de ter mais ministras no seu governo, mas que isso não foi possível porque recebeu muitas indicações de homens. "Não é que não existam mulheres capazes e competentes. Há uma certa preferência para indicar homens. Como é um governo de coalizões, tenho de levar em conta as indicações. Várias vezes pedi que fossem indicadas mulheres. Mas não desisto, não."
Fonte: Agência Estado
Fátima, você falou tudo o que tem dado preocupação também a mim. O vídeo é bonito, sóbrio, doce e forte. A garota se parece com a Dilma quando menina
ResponderExcluirFátima entendi bem suas preocupações. Elas são procedentes e sérias, mas a presidenta está no auge...
ResponderExcluir01/03/2011 14h16 - Atualizado em 01/03/2011 15h02
Dilma anuncia reajuste de até 45% dos benefícios do Bolsa Família
Reajuste ampliará em R$ 2,1 bi gasto com programa, afirmou presidente.
Menor benefício passa de R$ 22 para R$ 32; maior, de R$ 200 para R$ 242.
Nathalia Passarinho
Do G1, em Brasília
A presidente Dilma Rousseff assinou nesta terça-feira (1º), no município de Irecê (BA), um decreto que reajustou em até 45% os benefícios pagos a famílias pobres pelo programa Bolsa Família. O reajuste entra em vigor em abril e ampliará em R$ 2,1 bilhões a despesa com o programa.
Com a correção anunciada por Dilma, o menor valor pago pelo programa passa de R$ 22 para R$ 32 (reajuste de 45%) e o maior, de R$ 200 para R$ 242 (21%).
O reajuste médio dos benefícios pagos pelo programa é de 19%. Com isso, o valor médio recebido pelas famílias inscritas passa de R$ 96 para R$ 115.
O benefício básico, destinado a famílias com renda mensal por pessoa de até R$ 140, passa de R$ 68 para R$ 70. Esse é o benefício com o menor índice de reajuste (2,9%).
O benefício pago a famílias com adolescentes de 16 e 17 anos será reajustado em 15,2%, passando de R$ 33 para R$ 38. O maior reajuste, 45%, é do benefício destinado a famílias com crianças e adolescentes de até 15 anos, que passa de R$ 22 para R$ 32.
As família com mais filhos são as que têm maior dificuldade [...] As crianças e os jovens no Brasil são a parte da população que mais sofre com a pobreza extrema"Presidente Dilma Rousseff"As família com mais filhos são as que têm maior dificuldade [...] As crianças e os jovens no Brasil são a parte da população que mais sofre com a pobreza extrema", justificou Dilma.
A presidente afirmou que o reajuste do Bolsa Família é o "primeiro passo" do Programa de Erradicação da Miséria anunciado por ela no início do ano.
"Estou hoje aqui para cumprir esse papel fundamental que é priorizar os mais pobres desse país. Vocês ouviram sempre, desde a campanha eleitoral, eu assumi um compromisso. País rico é país sem miséria. Daí porque esse compromisso de acabar com a miséria absoluta, com a pobreza extrema, é algo que assumo com muita fé e emoção", afirmou Dilma.
O a correção dos valores pagos pelo programa de distribuição de renda é a primeira desde 2009. Segundo a presidente, não foi feito antes porque 2010 foi ano eleitoral. "A gente não faz política com o Bolsa Família em ano de eleição", declarou.
Campanha
O aumento dos valores mensais pagos pelo programa do governo federal a famílias de baixa renda era uma promessa de campanha de Dilma, reiterada na primeira entrevista dela após o segundo turno da eleição presidencial.
A escolha da Bahia para palco do anúncio do reajuste se deveu, segundo o governador Jaques Wagner (PT), ao fato de o estado ter o maior número de famílias (1,6 milhão) beneficiárias do programa de distribuição de renda.
Em Irecê, Dilma participou de cerimônia de comemoração do início do “Mês da Mulher:Trabalho e Cidadania”. O evento abre as comemorações pelo Dia da Mulher, que é na próxima terça-feira (8). Antes de discursar, a presidente assistiu a uma apresentação folclórica.
Mais cedo, ao lado do governador da Bahia, Jaques Wagner, ela visitou a Feira Feminista e Solidária do Programa de Organização de Mulheres Rurais (POMR). Criado pelo governo federal em 2007, o POMR tem o objetivo de fortalecer o trabalho feminino rural.
Participação da presidenta Dilma Rousseff levanta audiência e garante liderança para Ana Maria BragaCompartilhe: Twitter
ResponderExcluirA presidenta Dilma com Ana Maria Braga: primeiro lugar
A presença da presidenta Dilma Rousseff deu um respiro aos números do “Mais Você”. O programa de Ana Maria Braga, que vinha sofrendo nas últimas semanas para ficar em primeiro lugar, desta vez voltou a liderar com folga. Segundo a prévia do Ibope, o matinal marcou média de 9 pontos contra 6 pontos de SBT e Record.
http://colunistas.ig.com.br/natv/2011/03/01/participacao-da-presidenta-dilma-rousseff-levanta-audiencia-e-garante-lideranca-a-ana-maria-braga/
O recado da presidenta, no melhor dos programas que Ana Maria Braga já fez, foi claro: ela sabe fazer omelete e sabe que "Não se faz omelete sem quebrar ovos'.
ResponderExcluirFááááaaaaaaaaaatima, adorei.
ResponderExcluirE mais, você está certa!
Mas eu ainda sonho com um Governo Dilma inesquecível com as mulheres. Ela só precisa melhorar a assessoria pessoal de gênero.
Estou de alma lavada com a netrevista dela no Mais Você e tive hoje a certeza que Ana Maria votou na Dilma.
.........
Dilma herda conquistas de Lula
com desafio de superá-lo
01 January 2011
Artigo no jornal francês Le Monde de hoje (via UOL):
Um operário, uma mulher. Pela segunda vez, a democracia brasileira, outrora violentada, hoje vibrante, inova com felicidade. No sábado, 1º de janeiro, o ex-metalúrgico Luís Inácio Lula da Silva cederá sua poltrona a sua sucessora, Dilma Rousseff, a ex-guerrilheira que se tornou economista e tecnocrata, eleita há dois meses a primeira mulher presidente do Brasil.
Dilma, como todos a chamam, chega ao cargo supremo em um contexto bem mais invejável que o de 2002. Não tem necessidade, como então, de acalmar os meios empresariais que o sindicalista barbudo ainda assustava, apesar de suas promessas tranquilizadoras. Graças ao pragmatismo de Lula, nunca desmentido em oito anos, os capitais hoje afluem à Bolsa de São Paulo, para se investir ou especular.
A nova presidente se beneficia da herança de seu antecessor. Uma democracia consolidada, livre da inflação, com uma riqueza multiplicada pelo aumento da cotação das matérias-primas. Crescimento, emprego, consumo, moeda: os grandes indicadores do Brasil estão com sinal verde. Principalmente com um fabuloso tesouro petrolífero que dorme ao largo de suas costas.
Ao realismo econômico acrescenta-se uma relativa ousadia social. Graças ao ambiente de dinamismo e a uma série de ajudas familiares, 15 milhões de brasileiros nos últimos oito anos escaparam do desemprego, integraram a economia formal e deixaram de ser pobres ou muito pobres. Eles se uniram ao crescente exército das classes médias, ávidas por possuir, consumir e viver melhor.
Como todo empreendimento inacabado, o de Lula inclui sua parte sombria, onde Dilma Rousseff enfrentará seus maiores desafios. A educação continua medíocre e desigual. O sistema de saúde funciona em duas velocidades. A violência e a insegurança gangrenam as metrópoles. A corrupção e o nepotismo corroem a vida pública em um país onde a política é muitas vezes vista como um simples meio de enriquecer. As infraestruturas exigem um rápido desenvolvimento para enfrentar principalmente o desafio da Copa do Mundo de Futebol em 2014 e os Jogos Olímpicos em 2016.
Lula deixa para a nova presidente um país escutado e respeitado na arena internacional. O Brasil tornou-se um ator maior, que atrai muitos elogios e já algumas críticas, por exemplo sobre sua aproximação do regime de Teerã. Nesse campo, Dilma começou a fazer ouvir sua diferença, exprimindo com força sua preocupação pelos direitos humanos, em particular os das mulheres, no Irã e em outros lugares.
Rousseff deve seu destino glorioso ao apoio inflexível de seu mentor, do qual ela não possui nem o carisma nem os dons de tribuno, realmente ímpares. Ela terá sem dúvida intenção de emancipar-se aos poucos dessa tutela benfazeja. Professor de otimismo, Lula inflamou o moral da nação. Essa confiança coletiva beneficia sua protegida. Mais de quatro em cada cinco brasileiros preveem que Dilma governará tão bem quanto ou melhor que o presidente mais popular da história do Brasil. Cabe a ela não os decepcionar.
Tradução: Luiz Roberto Mendes Gonçalves
Dra. Fátima Oliveira, que maravilhoso é o seu blogue! Fiquei apaixonada pelo vídeo da menininha. Ele é importante demais para a autoestima de nossas meninas.
ResponderExcluirFoi um prazer ler seu artigo. Descobri coisas que até nem havia pensado. Achei o post muito bonito.
ResponderExcluirUm artigo que vai ao ponto X da questão. De acordo com você, mulher
ResponderExcluirFMI: Bolsa Família é exemplo
ResponderExcluirpara o mundo. O PiG (*) tenta esvaziar
O manda-chuva do FMI visitou a presidenta e elogiou o Bolsa Familia, como se vê a seguir:
O Bolsa Família é um ótimo exemplo para o mundo
A receita para o crescimento da economia passa também por ações de combate a pobreza. A avaliação foi feita pelo diretor-gerente do Fundo Monetário Internacional (FMI), Dominique Strauss-Kahn, após ter sido recebido em audiência pela presidenta Dilma Rousseff, no Palácio do Planalto. O ministro da Fazenda, Guido Mantega, também participou da conversa. Numa entrevista, Strauss-Kahn explicou que o FMI passa por processo de reformulação que fará o organismo internacional ser bem diferente daquela entidade do século 20, que ditava regras aos países emergentes.
“Estamos lançando o FMI 3.0. Fiquei muito feliz em saber que a presidenta Dilma compartilha com o nosso ponto de vista”, disse conforme explicou um tradutor que o acompanhou na coletiva.
Strauss-Kahn explicou que durante a audiência abordou a perspectiva da economia naquilo que se refere ao crescimento global. Ele avaliou que em alguns países o crescimento da economia ainda apresenta algumas incertezas. Ele frisou também que “a discussão do crescimento por si só não é bastante” e completou: “usar o crescimento para tirar as pessoas da pobreza como o programa Bolsa Família, um ótimo exemplo para o resto do mundo”.
O diretor do FMI também fez elogios às determinações do governo brasileiro, como o contingenciamento de R$ 50 bilhões do orçamento geral da União. Ele lembrou também que o Brasil tem participação importante no âmbito do G20 e um dos 10 acionistas do FMI.
O PiG (*), porém, ressaltou outro aspecto da conversa: acentuou o que contribuir para segurar a economia e esvaziar a bola da presidenta:
http://www1.folha.uol.com.br/mercado/883984-diretor-do-fmi-pede-ao-brasil-que-economia-cresca-mais-devagar.shtml
Fátima teu artigo é muito bom porque é bem pé no chão.
ResponderExcluirA presidenta Dilma precisa de mais cutucões para que a spolíticas públicas para as mulheres tenham sempre o sentido da integralidade