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sábado, 26 de março de 2011

Dilma Rousseff e suas ministras: veja a primeira foto da presidenta ao lado das nove mulheres que ocupam a chefia de ministérios em seu governo

Por Redação Marie Claire com foto de Roberto Stuckert Filho


IMAGEM INÉDITA: A PRIMEIRA FOTO DE DILMA ROUSSEFF AO LADO DE SUAS MINISTRAS FOI TIRADA EM DIA DE SESSÃO DE FOTOS PARA A MARIE CLAIRE
Pela primeira vez na história do Brasil, 10 mulheres fazem parte do alto escalão do governo federal. A imagem acima, inédita, é o primeiro registro desse fato e traz a presidenta Dilma Rousseff com suas nove ministras. Da esquerda para a direita: Helena Chagas (Comunicação Social), Luiza Bairros (Igualdade Racial), Tereza Campello (Desenvolvimento Social), Ideli Salvatti (Pesca), Dilma, Miriam Belchior (Planejamento), Maria do Rosário (Direitos Humanos), Ana de Hollanda (Cultura), Izabella Teixeira (Meio Ambiente), Iriny Lopes (Políticas para Mulheres).

Leia mais: confira a entrevista exclusiva de Marie Claire com as ministras do governo Dilma em "A mudança começa com elas"
A imagem foi feita pelo fotógrafo da presidência Roberto Stuckert Filho, no dia 15 de março, no Palácio do Planalto, em Brasília. As ministras estavam reunidas para o ensaio de fotos que ilustra a reportagem "A mudança começa com elas", publicada na edição de abril, comemorativa do aniversário de 20 anos de Marie Claire.


Reportagem / Mulheres no poder - 25/03/2011

A mudança começa com elas


A primeira presidenta eleita da história do país, Dilma Rousseff, trouxe com ela um time de nove ministras para a cúpula do governo. Nunca a presença feminina no alto escalão foi tão ampla. Há 20 anos, quando Marie Claire foi lançada, a chegada da mulher ao poder era uma aspiração, um sonho. Esse retrato histórico e as entrevistas exclusivas celebram essa conquista.



Por Marina Caruso e Maria Laura Neves. Fotos: Anderson Schneider


Ideli está em clima de lua de mel com o segundo marido, 12 anos mais novo. Maria do Rosário tem uma filha de 10 anos que, ao levar bronca, ameaça ligar para o disque-denúncia. Izabella não quis ter filhos. Ana lembra com orgulho o dia em que seus pais a levaram para conhecer Jean-Paul Sartre e Simone de Beauvoir. Luiza dedicou a vida a um ideal e não fala da vida pessoal. Tereza luta contra um câncer de mama e a extrema pobreza do Brasil. Helena tinha o telefone de casa grampeado na infância. Iriny foi ameaçada de morte após denunciar crimes. Miriam teve o ex-marido assassinado e nem por isso desistiu da batalha.
No dia 15 de março, todas essas histórias se cruzaram no quarto andar do Palácio do Planalto. Foram dois meses de negociações e entrevistas exclusivas até que as nove ministras topassem posar juntas para a foto acima. A primeira a chegar, às 8 h, foi Ana de Hollanda, da Cultura. "Ai, estou toda amassada." O clima, à despeito dos cargos, era de descontração. "Cadê Tereza, láialaiá, laiá, laiá", cantou Ideli Salvatti, da Pesca, ao notar o atraso da ministra do Desenvolvimento Social, Tereza Campello. "Ajeita a saia Miriam [Belchior, do Planejamento]. A foto não é para a revista masculina", disse Izabella Teixeira, do Meio Ambiente. Entre retoques na maquiagem e escovadas de cabelo, as ministras despacharam umas com as outras, por telefone ou com seus assessores. Como resumiu Ideli: "Foi a melhor reunião ministerial do governo".

FONTE: http://revistamarieclaire.globo.com/Revista/Common/1,,EMI220216-17737,00.html

4 comentários:

  1. Daniela Vieira Bacelar26 de março de 2011 às 11:53

    Fiquei emocionada. A entrevista inteira na revista Marie Claire vale à pena ser lida

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  2. Uma algria ficar olhando a foto da Dilma com suas ministras

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  3. O Estadão OnLine, 27 de março de 2011
    Ana de Hollanda ''O jogo é violento''
    João Bosco Rabello e Julio Maria - O Estado de S.Paulo
    BRASÍLIA

    Andre Dusek/AE
    "A Lei Rouanet viciou o mercado", afirma a ministra da Cultura
    Ana de Hollanda sabia que o jogo seria violento. Seu irmão Chico Buarque avisou. Seus melhores amigos alertaram. "E, olha, confesso que está sendo mais violento do que imaginei", diz. A vaidade denunciada no cuidado com as unhas e o batom, a voz macia de cantora desde a juventude e a aparência de fragilidade escondem a determinação de enfrentar os conflitos gerados desde sua posse.
    Poucas vezes se viu um início de gestão de tamanha turbulência na pasta da Cultura. Antes mesmo de tomar pé dos problemas herdados e ainda sem saber de qual orçamento disporia, foi alvo de furiosa campanha de segmentos insatisfeitos com seu primeiro ato: a retirada do selo Creative Commons do site do ministério.
    O CC oferece uma relação mais livre dos usuários com as obras artísticas, mas repassando o custo ao autor, instado a reduzir seus direitos autorais. O gesto lhe valeu a pecha de "ministra do Ecad", para classificá-la de retrógrada.
    Esse e outros episódios resultaram na desistência da contratação do sociólogo e cientista político Emir Sader - convidado por ela própria para dirigir a Fundação Casa de Rui Barbosa- que a chamou pelos jornais de "meio autista". Uma ala do PT disse que a dispensa de Sader foi do Palácio do Planalto. Ana, aqui, diz que foi dela.
    A aprovação de captação de R$ 1,3 milhão em incentivos para Maria Bethânia elaborar um blog de poesia reabriu velhas e espinhosas discussões referentes à Lei Rouanet. Ana considera o episódio "uma tempestade em copo d"água."
    Na semana passada, ela ouviu do governo norte-americano, durante a visita de Barack Obama ao Brasil, preocupações em torno de propostas de flexibilização dos direitos autorais apresentadas por seu antecessor, Juca Ferreira. Na visão dos americanos, elas poderiam representar um estímulo à pirataria.
    Nessa entrevista ao Estado, a ministra aborda diretamente esses e outros temas, garantindo que a ação do governo em relação aos direitos autorais terá como limite a não intervenção nas relações contratuais privadas.

    LEIA +:
    http://www.estadao.com.br/estadaodehoje/20110327/not_imp697748,0.php

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  4. Fabiana Prestes Gomes28 de março de 2011 às 12:37

    A foto diz muito e cala fundo. Há mulheres no Poder

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