Fátima Oliveira*
Sou de uma família na qual comer é um ritual e que tem o hábito de festejar datas especiais, alegrias e conquistas com comida farta e deliciosa. Daquelas de lamber os beiços! Acabei sendo algo que não sei definir, se “gourmand” (apreciadora de boas comidas, dos sabores...) ou “gourmet” (apreciadora do ritual da comida, da elaboração à degustação), por aí... Desde que montei a minha primeira casa faço questão de manter o hábito. Uma amiga, sabedora da tradição, não se conteve e, ao telefone, foi logo atacando, num falar mineirês dos legítimos:
– Minha linda, eu sei que “Quem morre de véspera é peru”. Também sei que no 31 de outubro estarás de plantão durante o dia, mas... Mas vai rolar alguma comidinha à la Dilma Rousseff aí pra gente acompanhar a apuração e se esbaldar depois? “Nossinhora, vai ser um trem doidim, uai!” Vai ser bonita a festa, pá!
– ...
– “Acá”, silenciou “cadiquê? “Cê” sabe que “Urso com fome não dança” (Гладна мечка хоро не играе). E eu quero dançar em cada rua de “Belzonte”...
Entrei na onda dela e resolvi demonstrar que também domino o mineirês, de algum modo entremeado de maranhês... Origem é origem e eu não sou ingrata de renegar as minhas. Ao contrário, cultivo com desvelo.
– “Nadica de nada! Tô sensabê doncovim, proncovô, oncotô”, mas “ondocê“ aprendeu esse ditado do urso?
– Ahraaaaan, minerou, hein? É um provérbio búlgaro! “Doidimais”, não?
– Hem-hem... Putz! Eu não sabia que você era versada em qualquer coisa da Bulgária... Achei que era que nem aquele mineiro compositor, o Rômulo Paes, que disse: “Minha vida é esta: subir a Bahia e descer a Floresta”.
– “Óiaquí” não era mesmo, mas na campanha tive de me virar e aprender um monte de coisas, só pra ter respostas na ponta da língua... Ô campanhazinha do cão, minha irmã!
– Sem dúvida! A intenção era promover uma morte moral da Dilma, seguindo também um figurino do fundamentalismo cristão do mais baixo calão que o patriarcado troglodita pode imaginar e valendo-se da condição dela de mulher moderna. Por último, inventaram até que a mineiríssima Dilma nasceu na Bulgária! E aí, quem é Pinóquio mesmo?
– “Ah, coitado”, pego na mentira todo santo dia, de bolinhas de papel a vigas e grana surrupiada do Rodoanel, passou um debate de TV todinho chamando Dilma de mentirosa! Não foi apenas deselegante. Era o Serra em transe midiático ensaiado, mais antipático do que de costume. Perdeu muito voto ali. Estava “iscritim” o capiroto do patriarcado. Aposto que até Regina Duarte teve medo.
– Como se diz em Minas: “Sangue de Jesus tem poder”, só assim para suportar tanta vilania de uma campanhazinha feita aos moldes dos detratores de Obama. Lembra que também disseram que Obama não era norte-americano? Pois é, do mesmo jeitinho. Ô falta de criatividade! E ainda custou um milhão de reais... “Ó dó”!
– Vamos lá! Aos comes e bebes... Se eu a conheço bem, vai rolar tudo de bom na comilança... Mas diga aí, você que é mulher viajada, versada em gastronomia, que diz que comida é cultura, como é a da Bulgária?
– Bem lembrado, vou homenagear a culinária da Bulgária também no dia 31. Lá, na Bulgária, o povo vai festejar a vitória de Dilma, por ser filha de búlgaro, tal como o Quênia fez na vitória de Obama, que é filho de um queniano do povo luo. E aqui vamos nos irmanar ao povo búlgaro também, via inspiração de muita gente de várias partes do mundo que fez “celebração luo” (comida queniana do povo luo) para acompanhar a apuração da eleição de Obama.
– Dizem que os vinhos búlgaros são especiais...
– Há vinhedos em toda a Bulgária. E a cerveja búlgara é saborosíssima. E tem uns “licorzinhos”, ai, ai... O licor e o aguardente de rosa são o top do top das bebidas búlgaras. Há aguardentes populares impensáveis pra quem não é de lá: o slivova (de ameixa), grozdova (de uva), kaisieva (de damasco) e mastika (de anis). É costume búlgaro beber aguardente de frutas antes das refeições e durante as mesmas bebe-se vinho. E também gostam muito de boza – bebida balcânica de milho fermentado. Ah, os vinhos búlgaros, tanto o tinto quanto o branco, pouco divulgados aqui, são deliciosos e estão em pé de igualdade com os franceses e os espanhóis.
– Ah, são? Pois levarei os “bebes”: vinho e cerveja da Bulgária... Vou procurar, deve haver em algum lugar por aqui... Vou correr atrás do licor de rosa também...
– A comida búlgara tem muita similaridade com a grega e a turca: muita carne, de porco ou de cordeiro, e muito “boi ralado”, como em Beagá! – de sabor picante e com condimentos fortes (pimentão picante, orégano, salsinha, segurelha, pimenta preta e pimentão vermelho). Gostam muito de feijões brancos, couve e sopas – além da popular tarator (sopa fria de pepino com iogurte), há a shkembe chorba (sopa quente de tripas de cordeiro ou de porco, temperada com vinagre e alho).
– “Nossinhorinha”, eca com essa de comer tripa! Mas, e os pratos ditos típicos?
– “Os principais pratos populares são o kebabche, o kufte e a musaka. Os dois primeiros são muito similares. Ambos são feitos com carne moída picante e grelhada. Se diferenciam principalmente pela forma. Musaka é prato tradicional, feito de batatas recheadas e carne moída, com cobertura de iogurte, farinha e ovos”. Há a kebapcheta (almôndegas de carne de vaca e de porco, grelhadas e bem condimentadas); o guiuvech (carne de vaca ou porco, tomate, pimentão e ervilha, cozido no forno dentro de uma vasilha de barro); o shishcheta kavarma (carne de vaca ou de porco com muita cebola); e a patcha (pernil de porco temperado com sal, alho e muita cebola + papada de porco gordo, gordo, que cozinha até virar geléia), que é comida gelada.
– Humhum...
– Hem-hem... Os búlgaros gostam até demais da conta de caldos. Mas usam também muita salada: shopska salata, que é a cara da Bulgária (tomate, pepino, pimentão assado e queijo branco ralado) e a kiopolu, também chamada de “caviar vegetariano” (berinjela, pimentão e tomate). “O iogurte é um ingrediente bastante comum, usado na preparação de saladas como a mletchna, sopas como o tarator, uma sopa fria ou de verão; e a popular bebida ayrian, levemente salgada”. A forte presença do iogurte na culinária búlgara é devida à crença de que é um alimento essencial para a longevidade.
– Ah, disso eu sei, inclusive que “o iogurte búlgaro tem conquistado um privilegiado lugar no mundo. Para sua elaboração, mistura-se ao leite, seja de vaca, ovelha ou búfala, o célebre lactobacterium bulgaricum, agente que só pode se desenvolver plenamente nas condições geográficas e climáticas da Bulgária”. O que será que aquelas coisas maravilhosas e esplendorosas da natureza, a Cordilheira dos Balcãs e o Vale das Rosas, tem a ver com isso? E os queijos?
– Queijos... Há o sirene, que é branco (de cabra ou ovelha, similar ao feta grego) e o kashkaval, que é amarelo. São muito apreciados. A mineiríssima sobremesa Romeu e Julieta (queijo com goiabada) é influência legítima da cozinha búlgara. Sabia?
– Nãããão diga! E os “pons”?
– “Pons”?
– Sim, o pai da Dilma, Pétar Russév (abrasileirou o nome, afrancesando para Rousseff) só chamava pão de “pon”. Não sabia que ele nunca aprendeu a dizer pão?
– Nas padarias mais tradicionais encontramos os deliciosos banitsa (folheado de queijo), o mekitsa, e o pitka (um tipo de pão muito conhecido). Há dois pratos que eu diria típicos da Bulgária: kavarma – carne e vegetais guisados em cerâmica – e o plakiya, feito de peixe e arroz.
– Geeeeeeente, e eu só conhecia o repolho búlgaro e o borek (börek). Ou é bureka? É o mesmo que banitsa?
– Todos são pastéis de massa folhada. O que difere o borek (börek) da bureka, que são de origem turca, mas apreciadíssimos pelos búlgaros, é o formato (que pode ser uma rosca, um quadrado), pois o recheio, nos dois é semelhante. Usa-se desde só queijo, a carne picada, batata ou outros vegetais, como berinjela.
– Me diga: o borek (börek), a bureka, são o mesmo que banitsa?
– Não sei. Tem de perguntar à Dilma. Sei que ela nunca foi à Bulgária e nem fala búlgaro, mas o pai dela com certeza cultivava alguns hábitos alimentares de sua nacionalidade. Acho que banitsa é um pastel doce (massa folhada com recheio de queijo, com calda de açúcar), logo é uma sobremesa. Mas vamos aos nossos comes da mulheragem. Então, teremos bureka de carne, de queijo e de berinjela, tarator...
– Esqueceu do churrasco, ô tchê? Ela deve gostar, pois passou a maior parte de sua vida nos pampas gaúchos...
– Na posse. Na posse! Churrasco é só na posse. E na rua, pra quem passar comer a folote...
– Na calçada do prédio? Na zona Sul de Beagá? Eu sei que mora aí, no mesmo lugar, há mais de vinte anos. Não é da nova classe média do Lula, pero... E se destoar?
– Sim! Na calçada do prédio! “Cadiquê” está espantada? Se duvidar, vou fazer na praça. Naquela ali perto de casa, ao lado do Museu Abílio Barreto, que eu amo, mas nem sei o nome... ehehhehehe. Quero ver quem é “seu ninguém” pra proibir. Conversa que vou atrás de prefeitura pra tirar licença coisíssima nenhuma! Onde já se viu tirar licença pra comer na praça? Se bem que aqui em Minas, “liberdade essa palavra”... Vai que essa gente da prefeitura aprendeu com aquele galã que ocupou o prédio da “pradaliberdade”, hein? Ah Pimentel, Pimental, ocê ainda me paga! Já começou. Num votei “nocê”, viu? Voto meu, nunca mais! Nunquinha meeeeeeeesmo!
– Mulher do céu, que zanga, hein?
– Ainda é pouca, amiga. Não leu o Pedro Mingão, não? “Óia”, em “O voto e o preconceito de classe”, fez a ferida sangrar depois de deslindar o ódio de classe patente “nos contra Dilma”: "A segunda razão [do ódio de classe] é puramente econômica (...) Vejo muita gente reclamar ‘que é um absurdo pagar um salário mínimo e meio mais os direitos para uma empregada que, olha que audácia, vai embora pra casa todo dia!’ Percebe-se que é uma visão excludente, de que ‘o que importa é eu estar bem, o resto que se dane’, e ‘do pobre a Polícia cuida’. Mas garanto ao leitor que este mesmo indivíduo reclamaria se em seu emprego tivesse de chegar segunda-feira de manhã e somente voltar para casa no final da tarde de sábado...”
– Entendo, entendo! E da cozinha mineira, teremos o quê? Humhum... Não vale mais nada de “boi ralado”, já tem demais...
– Torresmo com cachacinha. “Providência”, lá de Buenópolis, não faltará! Nem “Insinuante”, lá de Januária! E costelinha frita, na hora, para acompanhar a nossa cervejinha búlgara... E bambá-de-couve, uai! Do legítimo, inventado nas senzalas de Ouro Preto, com couve rasgadinha, e tem de ser rasgadinha, nunca cortada porque muda o gosto, “sá”! Vai resolver nossa ressaca.
– Tudo isso?
– E por que não, amiga?! Com qual cara, ou com qual argumento, uma mãe, tia, avó ou bisavó, dirá à sua filha, sobrinha, neta ou bisneta que não votou em Dilma Rousseff ?! Que não deu o voto para eleger a primeira presidenta do Brasil? Nós, as mulheres Oliveira Ferreira (Lívia, a mãe de Maria Clara, Débora e eu) não temos o direito de “fazer feio” diante de Maria Clara!
– Como assim?
– Entendo que, embora a opressão de gênero seja comum a todas as mulheres nas sociedades não-matriarcais contemporâneas, nem todas as mulheres são desprovidas de poder. Traduzindo: o mito da mulher universal está superado. Entre nós, as mulheres, há um fosso de classe e uma clivagem racial/étnica. O único fio que nos une é a opressão de gênero, que é vivenciada de modo diferenciado, por causa do fosso de classe e da clivagem racial/étnica. Tá sacando?
– Então, eleger Dilma Rousseff presidenta do Brasil terá uma repercussão positiva importantíssima na autoestima das brasileiras, sobretudo das meninas e das jovens. Nas mais velhas, orgulho nas alturas. É isso?
– Acertou na mosca! E entendendo que não é possível empoderar quem não possui autoestima, o resto você se vire pra concluir, pois não? Eleger uma mulher com a trajetória política e a história de vida de Dilma Roussef significa empoderamento para as mulheres, que no âmbito privado é o nome político da velha autoestima/amor próprio.
– ...
– Na hora em que Dilma ganhar, eita festa!... Tá tudo “preparadim”, “preparadim”... Na casa de Dona Canô, lá em Santo Amaro da Purificação, também! Ela, do alto da moral da lucidez de seus 103 anos, declarou: “Eu vou votar em Dilma, porque ela tem toda a capacidade de governar”. Na casa de Mãe Beata de Iyemoja, lá em Nova Iguaçu , da mesma forma.
– Meeeeesmo?
– Mesmo, uaaaai! Sem “fuleragem”, juro! Imagine o impacto cultural na vida das nossas meninas e das nossas jovens de hoje uma presidenta da República do quilate de Dilma? É que a mudança de padrão cultural que beneficiará, sobremaneira, a vida de nossas meninas e jovens aparecerá muito mais na vida delas do que nas nossas.... “Prestenção”! Escreve aí o que estou dizendo. Não é por outra razão que essa gente conservadora, fundamentalista cristã, homofóbica, mesquinha e misógina até o talo levou a cabo essa vigorosa campanha de destruição da imagem da Dilma. Apenas porque ela é mulher! Foi a sua condição feminina que fez o “boca de sulapa” chamá-la de “poste” (Ai, que ódio!), como se fosse crime um presidente ter o direito de dizer e de escolher quem ele deseja que continue sua obra! Bah, fazer o que, se tudo que Lula faz para essa gente é crime, não é? Não é isso que nosso povo pensa! Olha só a popularidade de Lula lá nas alturas!
– Se fosse um homem o oponente dos “muy amigos”, a campanha não teria sido tão rasteira e despolitizada. Até serviram “bandejas e bandejas de ovários”. Das brasileiras, obviamente... Juarez Guimarães, em “O caluniador, figura da barbárie”, foi perfeito ao citar o que afirmou o sociólogo Ricardo Guedes, após divulgar o resultado da primeira pesquisa Sensus/CNT para o segundo turno: “Nessa eleição, principalmente no final do primeiro turno, temos um fenômeno sociológico de natureza cultural de desconstrução de imagem. O processo de difamação, até certo ponto, pegou.’ Quem conhece alguém que não recebeu uma calúnia contra Dilma?”
– Tem razão. Toda a razão. São uns machistas “disgramados”, isso sim! Dilma Rousseff tem cabeça própria, não entrou na política pulando as cercas dos currais da oligarquia – “relações de parentesco de pai, irmão, marido, ex-marido, cunhados e primos”. Nem podem alegar tal coisa, daí o ódio do “coiso”, pois ela é filha da primeira geração de um pai búlgaro no Brasil!
– Ela não entrou na política empurrada por um contexto oligárquico, que usa as mulheres para representar os interesses das elites locais, como frisa Lúcia Avelar: “Se as mulheres ascendem por esses canais, sua atuação nada tem a ver com as mudanças propostas pelas gerações de mulheres que lutaram pela estruturação de sua própria identidade política. Em suma, podemos até ter mais mulheres, mas elas não representam as necessidades especificamente femininas”
Dilma na política corre em raia própria. Não chegou à esfera pública nem em nome do pai e nem em nome do clã. Já escrevi que “Mulher que entra na política tendo como base o poder ancestral, especificamente o patriarcal, vai a qualquer canto ‘em nome do pai’” e do clã. A força que a move tem origem nas decorrências da opressão de gênero na vida familiar”. Daí porque Dilma não é um pau-mandado (um poste!)
– Bem lembrado...
– Como resposta à pergunta “Há um estilo feminino de fazer política?” Lúcia Avelar não vacila: “É a consciência feminista que determina a singularidade da atuação política da mulher, porque é ela que informa quais são os temas relevantes a serem politizados e defendidos na arena política formal”. Afirmativa que dá razão a quem diz que “Não basta ser mulher”.
– Essa Dilma, essa Dilma é “dilmais”, eheheheh.... Lembra daquela história do encontro dela com a Vitória?
– Lasca aí. Lembro, não!
– Dilma encontrou no aeroporto, durante a campanha, uma mulher com a filha no colo, que falou “Trouxe minha filha aqui para você dizer a ela que mulher pode”. “Pode o quê?”, perguntou Dilma. “Ser presidente”, respondeu a mulher. E Dilma enfatizou: “Pode sim, não tenha dúvida que pode”. Ao contar a história Dilma disse que a menina se chama Vitória: “É para ela e para todas as outras Marias e Vitórias que eu dedico a minha luta.”
– Eita Lula cabra da peste! Além do legado de um governo popular e democrático, ele sabe que “Não basta ser mulher”! A escolha de Dilma foi assim como se ele estivesse, através dela, fazendo um “mea culpa” do muito que ficou para fazer pelas brasileiras. Pode ser, pode ser... O futuro dirá.
Nazdrave! (saúde!) Dilma Rousseff!
E-mail: fatimaoliveira@ig.com.br
Belo Horizonte, 28 de outubro de 2010
* O presente texto é uma obra de ficção, escrita com a finalidade de injetar ânimo em quem está na campanha de Dilma Rousseff. Estamos na reta final das eleições 2010. Nos molhamos muito em todas as chuvas que se abateram sobre nós. A tempestade vai chegando ao fim. É hora de, confiantes na vitória, fruto do nosso empenho, iniciarmos os preparativos para a festa. Acho que o melhor da festa é prepará-la. Não podemos deixar que “os contra” nos roubem a nossa festa.
O diálogo narrado é imaginação da autora. Qualquer semelhança com histórias de vidas reais não pode ser considerada, para quaisquer fins, como relatos de tais vidas.
Com sua simplicidade e energia, Claudionor Viana Teles Velloso ou apenas Dona Canô como é conhecida, declarou apoio a candidata Dilma Rousseff, em um breve depoimento na internet. Aos 103 anos, a famosa matriarca da família veloso, mãe de Caetano e Maria Bethânia, não abre mão do seu direito ao voto. “Eu acho que ela tem capacidade de governar. Meu voto é dela!”.
Notas:
1. AVELAR, Lúcia. Mulheres na elite política brasileira. Editora UNESP e Konrad-Adenauer-Stiftung, 2a. Edição revisada e ampliada, 2001).
2. GUIMARÃES, Juarez. “O caluniador, figura da barbárie”,
www.cartacapital.com.br/politica/o-caluniador-figura-da-barbarie
3. MINGÃO, Pedro. “O voto e o preconceito de classe”
http://advivo.com.br/blog/luisnassif/o-voto-e-o-preconceito-de-classe
4. OLIVEIRA, Fátima. “Mulheres na elite política brasileira” (resenha)
A mulher na política em seu lugar histórico (O TEMPO, BH, MG - Magazine. O Tempo, p 3, 20 de abril de 2002
“Em nome do pai... e do clã”
www.observatoriodaimprensa.artigosjd/60120021.htm
Referências:
Links das receitas:
http://easybulgarian.com/portalbulgaria/pt_comidas.htm
Especial para o VIOMUNDO