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sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

Dilma é uma flor de sal




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Fátima Oliveira

O fato é que Dona Lô ficou muito abalada com o affaire entre Gracinha e Zé Vaqueiro, principalmente depois de ter conversado a sós com os dois. Cesinha percebeu que ali tinha...
Mas sabia que deveria respeitar a dor de Dona Lô e também não remoer muito em cima da dele, então não perguntava nada. Sabia também que ela se sentia traída pelos dois. Mas era uma sertaneja que, como boa cabrita, não berra. Não disse um “O” quando Gracinha se mudou de mala e cuia pra casa de Zé Vaqueiro. Não na frente de Gracinha!
Lembra bem do silêncio que ficou quando sua mãe disse que a partir daquela noite ela se mudaria para a casa de Zé Vaqueiro, já de sacola na mão... E foi saindo, deixando atrás de si um silêncio e um paradeiro que parecia que até o vento sumiu. Nem uma folha se mexia...
– É isso que mamãe chamava de mijando de tiquinho atrás de homem! Eita vida! E aí Cesinha, não vai com a tua mãe, não? Tem de ir! Agora tens pai e mãe, sô! Arruma os panos de bunda e chispa!
– Queeeeeeeeeeeeem? Eu, Dona Lô? Tá falando comigo, é?
– E com quem mais haveria de ser? Vai logo, rapaz! É como na música “Aonde a vaca vai, o boi vai atrás...” Bezerrinho também...
– Minha casa toda vida foi a casa de madrinha Donana. Ou não, Dona Lô? Vou ficar aqui. Como na música: “Daqui não saio, daqui ninguém me tira”. Ela escolheu Zé Vaqueiro, não foi? Pois bom proveito! Não vou ficar com mamãe nem quando vier pra cá passar fim de semana. E nem nas férias...
E começaram a rir.
Mais tarde Cesinha sentiu um vazio que doía tudo. Na sede da fazenda a casa parecia bem maior do que era. E os dias pareciam enormes. Ali apenas ele, Maria Helena, que cuidava da casa e cozinhava, e Dona Lô. Até Mãe Zefinha se mandou pra Chapada do Arapari, alegando que Dona Lô andava marrenta demais.
Mas uma semana depois voltou a chamado de Dona Lô.
– Mãe Zefinha, preciso que fique aqui na Matinha, ou lá em casa na Chapada, com Maria Helena, até eu voltar da viagem.
– Que viagem Lô?
– Vou passar a semana do Carnaval em São Luís. Faz muitos anos que não vejo o Carnaval de lá. Dei vontade de ir. Quero ver fofões, Casinha da roça... Dependendo dos agrados, talvez fique por lá todo o mês de março.


– E tu pula Carnaval ainda Lô? Sei que gostava quando era nova, mas agora, nessa idade...
– Eita mulher que gosta de especular! Pode ficar ou não Mãe Zefinha?
– Poder até que posso. Não vou negar um pedido seu. Mas eu não tô compreendendo por que não fecha as casas e vai passear sossegada. É só mandar Maria Helena pra casa da mãe dela, né não?
– Ora senhora! Não quero fechar as casas, não! E onde Cesinha vai ficar quando vier pra cá nos fins de semana? A senhora sabe que ele vem pra casa toda sexta-feira à tardinha ou no primeiro ônibus que sai de lá no sábado...
– E pucardiquê o disgramado desse minino num fica na casa da mãe dele, Lô? Muié, esse minino tem mãe! Num dê corda a isso, não! “Quem pariu Mateus que o embale”, siazinha!
– Se preocupe não, Mãe Zefinha! Mamãe, antes de morrer, pediu que eu não abandonasse Cesinha por nada nesse mundo! Me fez prometer que só deixaria Cesinha por conta própria quando ele fosse juiz. Prometi e vou cumprir.



– Donana tinha cada uma! Agora eu vi! Tu ter de ficar de mãe desse molecote. E a mãe dele lá na vida mole só furunfando! Assim é bom ter fii. Assim até eu tinha tido um monte... Facim, facim ter um magote de fii puzouto criar...
– Calma Mãe Zefinha! Até parece que tem inveja do coitado do menino!
– Teu bicho benhi tá tocando. Num vai atender, não?
– Viiixe, nem escutei!

Casinha da roça, atração tradicional do Carnaval em São Luís-MA
São Luís

– ...
– É Estela! Oi, fia! Fala!
– ...
– Minha rosa, está bem! Quer dizer então que vocês virão pra cá na sexta e no domingo à tardinha a gente vai pra sua casa, não é? E o salão, conseguiu marcar na Odetinha? Ah, na segunda cedo, farei o cabelo e as unhas!
– ...
Ótimo, então terei a tarde livre pra comprar umas roupas, não é?
–...
– Pouca coisa Estela. Não é que vou às compras. Quero comprar umas duas a três blusinhas mais soltinhas e fresquinhas e um maiô. Como meu vôo sai daí quase meia-noite, terei tempo de sobra, né não?
–...
– Quer dizer que Pedro está doidinho pra conversar comigo? Seeeeeeeeeei! Quer tripudiar porque o PMDB pela primeira vez na vida foi fiel, isso sim! Só na Câmara! Mijou direitinho dentro do caco na votação do salário mínimo. No Senado alguns mijaram fora, não foi? Mas diga a ele que valeu! Meus respeitos! E o Itamar Franco, minha gente? O que é aquilo, hein?



– ...
– Ele está perguntando o que achei de Dilma ter ido aos 90 anos da Folha de São Paulo? Rsrsrsrsrsrs. Diga que aprenda a ter paciência, que é uma virtude. Conversaremos aqui na fazenda. Se eu falar agora ficaremos sem assunto pra beber cerveja...
–...
– Demais da conta esse seu marido Estela! Figuraça. Não sei o que seria de mim aqui sem ele pra encher meu útero com tanta divergência política. Pedro me faz sentir no mundo. Eita bichim que me cutuca e me aperreia!
–...
– Ele está de mutuca com tanto elogio que Dilma vem recebendo? Também estou! A começar pelos elogios do Papa, que desejou graças divinas a Dilma. O que será que o Vaticano está querendo mais do que Lula já deu com aquela maldita concordata, hein? Aí tem! A Igreja não gasta papel à-toa não! A canheguice chegou ali e parou! Mas o certo é que Bento XVI, mandou por um emissário, o governado do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral – viiixe como esse povo gosta de visitar o Papa, hein Estela? Será quem paga esse tanto de romaria a Roma, hein? – cala-te boca! Enfim, a benção papal é datada de 18 de janeiro de 2011 e diz que “Sua santidade Bento XVI, de coração, concede uma benção apostólica a Dilma Rousseff e família e invoca abundantes graças divinas”.
–...
– Também acho que ela precisa se espertar porque pode vir chumbo grosso por aí. Ou não! Dilma está em disputa, não se iluda! Melhor: quero dizer que todas as forças estão disputando a Dilma... É visível demais. Mas ela é dura na queda. Tem nadica de nada de besta. Esse movimento da mídia nacional e mundial pró-Dilma, isola o Serra, o FHC e et caterva. Tem seu lado bom. Não deixa de ter. Ela precisa dar conta de administrar isso... É o inesperado.



– E eu que pensava que o lugar de rainha pra Dilma seria só no seio do povo, posso ter me enganado... Tem muito também do preconceito contra Lula não ser um “formado”, não ter esquentado os bancos da universidade e patati patatá... Claro que a blogosfera que segurou a Dilma, que nem peão segura touro na unha, tá P da vida. Mas passa. Carnaval vem aí! Chega! Diga a Pedro que venha pronto pra gente varar a noite da sexta-feira conversando.
–...
– Mas só adiantando, pra ele vir afiado: eu continuo achando que Dilma não é o sal da Terra, mas é uma flor de sal. Tempero fino.

Produto artesanal da Boutique do Sal da Cimsal

Produto artesanal da Boutique do Sal da Cimsal










Fazenda Matinha de Dona Lô, Chapada do Arapari, 25 de fevereiro de 2011



12 comentários:

  1. rsrsrsr Dona Lô é fera... Essa da Flor de sal, realmente eu não esperava. Matou a pau

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  2. Dona Lô, mulher eu estou doidinha nos cocos querendo ver a senhora aqui em São Luís no Carnaval.

    Estou frequentando muito o seu blogue em crise de abstinência porque o Lima Coelho tá fora do ar. Não vou mentir.

    Mas conterrânea, com essa história de Dilma ser a flor do sal, eu boei. Corri no Dr. Google. Fui salva. Mulher, a senhora é viajada demais!
    Juro que eu não sabia o que era flor do sal!
    Estava completamente por fora!
    Estou doidinha pra ver que artimanhas a senhora vai inventar pra flor do sal ter ido na festança da Folha de São Paulo. Não gostei. Nem um tico.

    FLOR DO SAL
    Qui, 04/09/2008

    Considerado o caviar do mundo marinho, a flor de sal é um dos tesouros da gastronomia francesa. Com grãos irregulares, textura crocante e sabor delicado, ele é um condimento especial para finalizar pratos, principalmente saladinhas, ainda pouco usado aqui no país.

    Isso por enquanto. Afinal, a empresa Cimsal, localizada no Rio Grande do Norte, já produz a iguaria. Seu preço médio é de R$ 15 e pode ser encontrado no varejo em potes de 150 e 350 gramas.

    A produção artesanal do produto justifica o preço mais elevado em relação ao sal comum. Para se ter uma idéia, a extração da flor de sal fica restrita a uma pequena área. É necessário cerca de 80 quilos de sal marinho bruto para produzir um quilo da iguaria.

    O processo garante um produto com mais nutrientes, como potássio, cálcio e magnésio, em relação ao sal comum. Geralmente, ele é feito entre oito e nove meses, fato que não acontece com produção da flor de sal francesa, de Guérande. Ela só acontece no verão europeu, de julho a setembro. Este tipo de flor, mais nobre, chega a custar R$ 30, o pacote.

    http://vilamulher.terra.com.br/flor-de-sal-4-1-75-153.html

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  3. Quanta criatividade! Dona Lô está assuntando pra dar o bote seguro rsrsrsrsrsrs. Pedro que se prepare

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  4. Érica Brandão Chaves26 de fevereiro de 2011 às 08:08

    Gostei de saber das notícias da Matinha de Dona Lô. E muito mais de ver Dona Lô firme em defesa de Dilma Rousseff, pois a blogosfera amiga está tiririca com ela. Infantilidades e nada mais. Ous erá que a blogosfera amiga imaginava manter a presidenta refém dela? Eita sentidod e democracia essa gente term! Só cabeça antiga

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  5. Esse fogo amigo vai passar. Dilma está construindo o seu lugar de estadista, logo diferente das mulheres boazinhas que só vão pro céu, ela vai a todos os lugares

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  6. Humhum flor de sal é tudo de bom. Também acho que Dilma é uma flor de sal. Tô com Dona Lô e não abro.

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  7. Daniela Vieira Bacelar27 de fevereiro de 2011 às 09:47

    Perfeita analogia da Dilma com a Flor de Sal...

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  8. Bela comparação!!!!
    LENDA DA FLOR DE SAL

    Ao longo do tempo algumas iguarias da gastronomia foram disseminadas no Mundo, a Flor de Sal é uma destas. Confesso que na primeira vez que ouvi falar pensei que esta era apenas uma forma de se cobrar absurdamente caro pelo mais comum entre todos os ingredientes da cozinha, ou seja, um produto que custa muito pouco. Mas pensei assim apenas até o momento que conheci a Flor de Sal e também sua história.

    Reza a lenda que a flor de sal começou a ser extraída pelos celtas no início da Era Cristã. Hoje é considerada a Dom Pérignon do Mundo Marinho, tem sabor delicado, toques de avelã e textura levemente crocante, ideal para finalização de pratos, especialmente saladas. Na França é chamada de ouro branco e sua produção em Guérande só acontece no verão europeu, de julho a setembro num processo totalmente artesanal, coletada a mão e seca ao sol, sendo a primeira camada de sal, a mais fina, que fica cristalizada na superfície das salinas devido a evaporação. E para deixar a iguaria mais charmosa, a coleta só acontece em dias muito quentes e em momentos que suaves brisas tocam levemente a água do mar da França.

    A Flor de Sal é utilizada na finalização dos pratos para que sua textura crocante não se perca, além disso, deve ser usada com moderação em função do seu sabor concentrado.Você encontra essa maravilha da gastronomia francesa

    http://www.produtosgourmet.com/2010/08/flor-de-sal.html

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  9. Cândida Portela Rocha27 de fevereiro de 2011 às 17:24

    TIPOS DA SAL
    TIPOS - Principais tipos de sal comestível

    Existem dois tipos básicos de sal: o marinho e o de rocha (sal-gema). O sal marinho é extraído pela evaporação da água do mar e o de rocha, retirado de minas subterrâneas resultantes de lagos e mares antigos que secaram.

    Do ponto de vista químico não há nada de especial para um tipo de sal ser mais caro que outros. Em seu estado puro consiste de cloreto de sódio e é abundante na natureza. Já na forma física existem diferenças, principalmente na granulação. Em alguns casos, são adicionadas substâncias ou temperos ao sal para uso culinário.

    Sal de cozinha, de mesa ou refinado
    É o mais comum e o mais usado no preparo de alimentos. É dissolvido e recristalizado a temperatura e pressão controladas em instalações industriais. De acordo com as leis brasileiras, o sal de cozinha deve ser acrescido de iodo para se evitar o bócio.

    Sal marinho
    Há diversos tipos de sal marinho, dependendo de sua procedência, e a cor de seus cristais pode variar. Bastante usado na cozinha macrobiótica, pode ser colocado num moedor e moído na hora.

    Sal grosso
    Produto não refinado apresentado na forma que sai da salina. Em culinária é usado em churrasco, assados de forno e peixes curtidos.

    Sal de Guérande
    Considerado o melhor do mundo, esse sal tem produção artesanal. Extraído na cidade de Guérande, região da Bretanha, França, é um condimento caro. A versão especial desse sal é a chamada "fleur du sel", ainda mais rara.


    Flor de Sal
    A flor do sal é uma camada fina que se forma na superfície da maré salgada, durante a evaporação contínua, não sofre nenhuma transformação, além da secagem natural ao sol, que elimina o tom rosa. Ela contém todos os 84 oligoelementos e micronutrientes encontrados no mar. Um nível adequado deste sal é muito importante para o bom funcionamento do nosso organismo.

    Sal kosher
    Sal com cristais grossos e irregulares podendo ser extraído de mina ou do mar, desde que sob supervisão de rabinos. Como sua granulação é mais grossa, é preferido pelos chefes de cozinha, pois adere com maior facilidade à superfície de carnes.

    Sal do Himalaia
    com tonalidade rosada, é retirado de um vasto depósito de sal aos pés da Cordilheira do Himalaia. A reserva natural originou-se de um mar que cobria a região a cerca de 300 milhões de anos. Esse sal preserva mais de 80 minerais enquanto os tradicionais têm em torno de dez.

    Sal defumado
    É formado por cristais colhidos e defumados a frio em barricas de carvalho, usadas para vinhos de uva chardonnay. Os famosos vêm de França, Portugal e Indonésia. R$ 13,50, sal defumado Bombay.

    Sal de aipo
    Tempero em pó elaborado com sementes de aipo moídas ou com aipo-rábano seco e moído, misturado com sal.

    Sal de limão
    Tempero muito utilizado na culinária árabe, é o sal aromatizado com limão.

    Gersal
    Um tipo de sal que ganhou expressão com a culinária macrobiótica. Para prepará-lo, é preciso colocar num moedor de pimenta as mesmas proporções de sal grosso e de gergelim, passado pela frigideira ensina a chef Carole Crema. R$ 4,80, o pacote de 150g.

    Sal Light
    É um produto com reduzido teor de sódio, fruto da mistura de partes iguais de cloreto de sódio e cloreto de potássio. Ideal para pessoas que seguem dietas restritivas. R$ 2,87, sal Light Cisne.

    Mais informações acesse o site: www.cimsal.com.br
    http://correiogourmand.com.br/info_glossario_produtos_alimentos_ervastemperos_sal_tipos.htm

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  10. Dilma é uma flor de sal é um texto que emociona.

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  11. As 3 melhores coisas do Carnaval de São Luís são: Fofões, Casinha da roça e Blocos de Sujo!

    Bloco de Sujo
    (Marchinha de Carnaval)

    Olha o bloco de sujo,
    Que não tem fantasia,
    Mas que traz alegria,
    Para o povo sambar,
    Olha o bloco de sujo,
    Vai batendo na lata,
    Alegria barata,
    Carnaval é pular.

    Olha o bloco de sujo,
    Que não tem fantasia,
    Mas que traz alegria,
    Para o povo sambar,
    Olha o bloco de sujo,
    Vai batendo na lata,
    Alegria barata,
    Carnaval é pular.

    Plác, plac, plac,
    Bate a lata,
    Plac, plac, plac,
    Bate a lata,
    Plac, plac, plac,
    Se não tem tamborim,
    Plac, plac, plac,
    Bate a lata,
    Plac, plac, plac,
    Bate a lata,
    Plac, plac, plac,
    Carnaval é assim !...

    1. Fofão
    Figura típica do carnaval maranhense, os fofões costumam assustar
    a criançada com suas máscaras horrendas feitas de papelão, plástico, pano ou
    papel machê, soltando gritos abafados de uh-la-lá.
    Como o próprio nome sugere, os fofões vestem largos macacões
    confeccionados com tecido estampado, com guizos nas pontas e punhos, bem
    coloridos, largos, fofos, cheios de pantomima para alegrar ou para assustar as
    crianças.
    Os fofões se assemelham a palhaços da Commedia dell’arte
    medieval (arte popular do século XVI). As máscaras de massa com grandes
    narizes e bocarras estão sendo substituídas, ultimamente, por máscaras de
    pano ou borracha, com feições horripilantes inspiradas em filmes de terror.
    Também tornou-se comum a representação nas máscaras, de políticos e
    grandes personagens nacionais e internacionais.
    O fofão invade as ruas de São Luís no Carnaval, colorindo a paisagem e alegrando os foliões. Quem pegar na bonequinha que ele carrega consigo acaba tendo que pagar algum trocado senão fica sendo perseguido por
    um bom tempo.

    2. Casinha da Roça
    Retratando um típico casebre do nosso “caboclo” maranhense, a
    casinha da roça é outra brincadeira única do nosso carnaval, marcadamente
    rural. Trata-se de um carro alegórico montado na carroceria de um caminhão,
    todo recoberto de palha com utensílios e características próprias de um
    casebre rural. Das janelas aparecem mulheres lavando louça e fritando peixe
    no azeite de coco babaçu, apresentando as iguarias da culinária local. No
    interior do casebre estilizado, um tambor de crioula toca e dança à medida que
    o carro se desloca pelas ruas. O carro alegórico transporta ainda a quebradeira
    de coco, uma mulher peneirando o arroz e outros “tipos” maranhenses. Ao
    redor do caminhão, os “índios” dançam e os “caçadores” exibem animais e
    outras riquezas da nossa fauna e da flora, como as ervas medicinais.

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  12. Maria das Graças Reis dos Santos14 de maio de 2011 às 19:38

    Dona Lô tem razão: Lula foi o sal da Terra pro Brasile Dilma é a flor de sal do Brasil

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