Fátima Oliveira
“Dediquei toda a minha vida à causa do Brasil. Entreguei minha juventude ao sonho de um país justo e democrático. Suportei as adversidades mais extremas infligidas a todos que ousamos enfrentar o arbítrio. Não tenho qualquer arrependimento, tampouco ressentimento ou rancor.
Muitos da minha geração, que tombaram pelo caminho, não podem compartilhar a alegria deste momento. Divido com eles esta conquista, e rendo-lhes minha homenagem.”
(presidenta Dilma Rousseff, em seu discurso de posse no Congresso Nacional, Brasília 1º. de janeiro de 2010)
“O correr da vida embrulha tudo.
A vida é assim: esquenta e esfria,
aperta e daí afrouxa,
sossega e depois desinquieta.
O que ela quer da gente é coragem”.
(João Guimarães Rosa)
Pelo que vi aqui em Brasília hoje, eu já disse e repito: “Da toada que vai, Dilma não vai virar só rainha não, vai virar é santa mesmo no imaginário popular!”
Mãe Zefinha, que não cabia em si de contentamento, arrematou: “Pois eu tombém tô achano o mermo, viu Lô! Hem-hem, mia fía, vumbora, dexa ieu ir entrando nesse bicho pro rumo de casa. Brigadim, viu Lô! Só essa viage de tanto conforto, buniteza e alegria, em que eu vi Lula e Dilma quaje bem de pertim, valeu eu ter te aparado, limpado e lavado teus mijos e tuas bostas quando tu era piquena!”
Quem estava por perto se abriu de rir...
Mas mãe Zefinha continuou: “Tudo só acontece com a vontade de Deus. Como Deus quer. Tu ia nascer no São Luís ou, naquele... – cumuchama? – no Belém! Tinha até aquele bicho que avua com as asas em riba contratado, parado no campo de aviação, esperando pá levar Donana pádonde o tempo fosse marmió. Mas qualinada, tu queria nascer mermo era na Chapada! Donana sentiu as dozaiadas e eu te aparei. Eu num tava ali pra fazer o parto de Donana, mas pucardiquê o dotozim Felipe Tropeiro, teu pai, arresorveu me levar junto prumode eu tá sempre por perto no caso de precisão. Foi um parto ligeirim, ligeirim. Tu, Lô, desceu que nem quiabo cozido na guela. A vida é mermo assim: eu te aparei e agora tu me ampara, num é mermo fia? Eu digo: abaixo de Deus, a Lô!”
E Dona Lô passou o braço em volta de Mãe Zefinha para ajudá-la a entrar no ônibus. E só saiu de lá depois que o ônibus deu partida. Dali seguiu para um hotel onde Ducarmo fizera uma reserva pra ela passar a noite, pois no dia seguinte cedo pegaria o primeiro vôo.
No apartamento, olhou o cardápio e a carta de vinhos. Ficou na dúvida entre uma canja de galinha e um filé com legumes. Queria um vinho tinto. Enquanto escolhia, via que na TV só dava Dilma. Arriada na cama, depois de um banho demorado, começou a mexer no laptop para incluir os arquivos de relatos da viagem que as duas debutantes escreveram (Lelena de Cotinha e Gorete de Dona Sassá).
Queria adiantar o serviço, pois ao chegar em casa ainda teria de incluir o relato da viagem de volta, que pediu às meninas que escrevessem. A ideia foi de Ducarmo: “Dona Lô, vamos fazer um blogue sobre a viagem, senhora! Vamos deixar na internet um registro da façanha das mulheres da Chapada do Arapari, constando de um relato organizado pela senhora, matérias de jornais, fotos e vídeos. Pense numa coisa, supimpa!” Gostou da ideia!
Telefonou para Estela confirmando que o ônibus já estava na estrada e que pedira às mulheres que quando saíssem da churrascaria onde estavam jantando que telefonassem para ela e para Estela. Também ficou combinado que em cada parada, ou a qualquer imprevisto, telefonariam também para Estela.
– Dindinha, que emoção ter visto a entrevista de Mãe Zefinha! Eita fera! A senhora também estava linda de morrer! Todo mundo aqui chorou!... Os homens, então nem se fala. A gente só via os cabras puxando os lenços dos bolsos e enxugando as lágrimas...
– E, no mais, tudo em paz, por aí? Não me conte nada agora não! Só quero saber quando chegar amanhã. Sabe Estela, amanhã por volta de meio-dia chegará aí em casa um bufê que contratei para fazer um jantar especial para as mulheres.
– ...
– Sim, um jantar, minha filha! Depois duma viajona dessas, a gente tem de comemorar, oxente! Estarei aí, não se “afubele”, não! Eu sei que você e Pedro estão muito cansados. Tomaram conta de tudo aí esses dias todos. Dará tudo certo. Como filmamos a saída, quero filmar a chegada...
– ...
– Sim, as mulheres descendo do ônibus todas descabeladas, suadas, cansadas... Mas quero uma imagem final: todo mundo de banho tomado, roupa trocada e degustando uma comida especial: diferente e gostosa. Mandei fazer “Cassoulet de fava com carne-de-sol sertaneja”... (cassoulet, a pronúncia é “caçulê”).
– Cassoulet? De fava com carne-de-sol sertaneja? Onde já se viu? Ô invenção!
– Ah, nunca ouviu falar? Pois tem: receita minha! É no cassoulet que nossa viagem se encerra. Tá todo mundo sabendo que o jantar será amanhã aí em casa. Até convidei Ducarmo. Quer dizer, o jantar é também um agradecimento nosso a ela pela bela e confortável viagem que nos proporcionou. Uma baita organização! Coisa de Primeiro Mundo!
– ...
– Eu preciso descansar? Que nada, Estela! Como dizia Tancredo Neves: “A gente tem a eternidade para descansar”. E também não vou me cansar. Vou é gastar um dinheiro arretado, isso sim! Mas não há de ser nada, como diz o povo, eu tenho de gastar meus cofos e cofos de dinheiro, já que não tenho nem u’a pipira pra dar “dicumé”. Depois vou fechar a casa aí e vou me “entonar” na fazenda. Tô que nem a música: “Eu só quero sossego...” Mas tem a boiada pra tocar ainda em janeiro...
– Dindinha, eu não entendo essa coisa que a senhora gosta de tocar boiada...
– É questão de gosto Estela! Eu tocava boiada com vovô e papai desde pequena... Gosto! Até hoje recordo com doçura a primeira boiada que acompanhei com papai. Foram quatro dias de estradão. Eu estava com cinco pra seis anos. Eu e mamãe seguimos a boiada num carro de boi... Quando vivi fora do Brasil era do que mais chorava de saudade!
A ideia da Belém-Brasília: estrada pra onça passear?
(escrito por Lelena de Cotinha)
Foi emocionante a nossa saída para a viagem. Mesmo todo mundo estando feliz por viajar, muitas mulheres choraram na despedida dos filhos e dos maridos. Para a maioria, era a primeira vez que saíam de casa para um lugar tão longe. Algumas choravam, outras fungavam e muitas riam como crianças fazendo traquinagem.
– Gente, chegamos em Imperatriz e estamos entrando na rodovia Belém-Brasília: são dois mil e quinhentos quilômetros de estrada. É a distância que fica Brasília de Belém! É chão, minha gente! Foi construída pelo presidente Juscelino Kubitschek (1902-1976), mais conhecido por JK, que abriu essa estrada no meio da mata, no muque. Ele foi presidente do Brasil de 1956 a 1961...
– Oh, Lô, esse JK é o “mermim” que fez a Brasília, num foi? Me “alembro” que os povo dizia que ele era um maluco, que tava fazendo uma estrada no meio do nada, só da mata, e que deveria ser “prumode” onça passá e mais nada! Num era assim que falavam Lô?
– Exato mãe Zefinha!
O então presidente Juscelino Kubitschek e o arquiteto Lúcio Costa, no que seria Brasília |
Alguma gaiata lá do fundo gritou: “Eita Mãe Zefinha, deixe de ser 'porloche! Vá dormir muié, oiá a onça! Fecha os zói e bota um 'rirri'* na boca, senão a onça vai lhe pegar, e é jazim! Escuta o esturro dela, tá bem pertim!”
Um trecho da Belém-Brasília: no dia 31 de janeiro de 1959, a turma de trabalhadores que vinha de Belém se encontrou com a turma que vinha de Brasília num lugar que, a partir deste dia, passou a se chamar de Ligação. (Conceição Freitas) |
Foi contada e escrita pelo meu amigo, que já se foi dessa pra melhor, jornalista Jurivê de Macedo (16.05.1930-17.05.2010):
“Foi ali no Estreito do Maranhão que o caipira maranhense Caetano Costa – ainda hoje vivo em Porto Franco – entrou para o folclore nacional quando furou a segurança de JK, abraçou o presidente e lhe disse em altos brados:
– Moreno, neste pedaço de chão onde o único esturro que a gente ouvia era o da onça eu nunca pensei ouvir um dia o ronco de um avião. Foi preciso você resolver fazer essa estrada e essa ponte para que a gente visse aqui um avião e um caminhão. Você é um presidente jumento, seu Juscelino! A história do encontro e do Presidente Jumento ainda hoje corre o Brasil. Para Caetano Costa, naquele momento, presidente jumento era o mesmo que presidente trabalhador.”
As paradas
(escrito por Gorete de Dona Sassá)
A primeira parada foi à 00:00, já era 31 de dezembro, em Nova Olinda, no Tocantins: todo mundo desceu do ônibus e quem quis foi ao banheiro. Dona Lô ensinou a gente a pegar a comanda e não perdê-la, pois era nela que seria anotado nossos gastos: café, leite, refrigerante, salgado ou um bolo. Depois, só entrar na fila e entregar pra moça do caixa, que ela pagaria tudo.
Descer do ônibus foi um inferno porque havia cinegrafista, fotógrafo e jornalista em cima da gente, que dava medo. A maioria das mulheres saiu correndo e entrou no ônibus. Só Mãe Zefinha que não se fez de rogada, até parecia que estava acostumada com aquela muvuca. Ah, velha “enxerida”! Até parecia que não fez mais nada na vida, a não ser dar entrevista pra televisão!
A segunda parada, às 04:00 da manhã em Santa Rita do Tocantins – a única coisa especial é que Mãe Zefinha entrou no banheiro, e como estava demorando muito, fomos ver o que havia acontecido: nada, ela estava dormindo sentada no vaso! E ainda ficou muxoxando porque a acordamos. E demorou a acordar, foi preciso Memélia ameaçar chamar Dona Lô.
O assédio da mídia que seguia nosso ônibus continuou.
A terceira parada já era dia claro, de uma luminosidade estonteante e dentro do ônibus havia muito bafo de urina, tanto que pedimos aos motoristas que dessem uma lavada caprichada no banheiro, pois segundo Gracinha “Isso é só inhaca de mijo vinhado. Ora se é! Ô catinga medonha! Essa ruma de muié mijando a noite todinha, só pode é feder”.
Era 07:00 quando descemos em Porangatu, no estado de Goiás. Sentamos em duas tiras grandes de mesas e Dona Lô mandou servir um café que mais parecia um banquete. Tinha de um tudo!
Depois ela mandou a gente dar uma estirada nas pernas, enquanto ela pagava a conta, dando uma volta na pracinha diante do restaurante. Pense numa “aflegelação” terrível, pois foi aquele povo da mídia dando em cima das mulheres! Algumas já estavam menos ariscas e se deixaram fotografar, filmar e até deram entrevistas. Mas grande parte, só queria se esconder.
A quarta parada foi o piquenique na beira da Belém-Brasília, em Vila Propício, no estado de Goiás, ao meio-dia em ponto! Primeiramente o ônibus parou numa churrascaria, que era parada de caminhonheiros, para quem quisesse usar os banheiros.
Dali saímos, sob os olhos espantados de todo mundo, sem sequer entrar na churrascaria. Só Dona Lô e Memélia entraram e saíram de lá com os dois motoristas, cada um carregando duas caixas grandes, cheinhas de cerveja em lata e um bocado de garrafa grande de “refri”.
Entramos em nosso ônibus e depois de uns dois Km o motorista parou num acostamento bem sombreado e bonito, dizendo: “Bem, é aqui o piquenique d’ocêis! Mas têm de dar comida pra nós também!”
Foi uma farra bonita demais. Memélia falou: “Gente, vamos enfeitar aqui com nossas faixas e pirulitos saudando Dilma pra dar uma foto bem bonita! Eu trouxe uma lona grande, que vamos estender aqui no chão e todo mundo coloca a comida que trouxe de casa, que é frito de galinha caipira. Aqui não há comida de sicrana ou de beltrana: é de todo mundo. Há uma caixa grande de frutas: banana, laranja e manga, pra comerem à vontade, assim como o refrigerante e água geladinha que compramos agora. E a cervejinha, tirante os motoristas que não podem beber álcool, são três latinhas pra cada uma de nós. Podemos ficar aqui uma hora; quem terminar de comer antes, querendo, pode esticar o corpo deitando na lona”.
Foi um momento bem bonito de nossa viagem, até os repórteres, fotógrafos e cinegrafistas que estavam nos dois carros que seguiam nosso ônibus comeram conosco. E também os carros que passavam quando nos viam buzinavam e davam tchau com a mão. Muitos gritavam: “muiiiiiiito bem!”
Na chegada em Brasília, todo mundo só os cacos, eis que vimos um monte de fotógrafos e repórteres. O que a gente via mais era mulher correndo e entrando na pousada! Até parecia que ali estavam chegando celebridades pra posse de Dilma!
O banho foi um furdunço só. Todo mundo querendo se banhar na frente... Jantamos e por volta das dez da noite fomos assistir ao restinho do show com a dupla sertaneja Fernando e Sorocaba, que acontecia na Esplanada dos Ministérios, enquanto aguardávamos a queima de fogos saudando a entrada do Ano-Novo em Brasília, que foi muito bonita. As mulheres ficaram abismadas. Também, era a primeira vez que viam um espetáculo de fogos, coisa de cidade grande, pois lá na roça só soltam uns foguetinhos bem furrecas.
O Catetinho
(escrito por Lelena de Cotinha)
Catetinho |
– “Pucardiquê” chama Catetinho?
Palácio do Catete (Rio de Janeiro, RJ) |
– Pois bem, o Catetinho foi construído “por amigos de JK (Oscar Niemeyer, João Milton Prates, José Ferreira de C. Chaves, Juca Chaves, Roberto Pena, César Prates, Dilermando Reis, Vivalde Lyrio, Osório Reis e Agostinho Montanddon) e dedicados operários. No dia 1º de novembro de 1956, os engenheiros e operários que trabalham na edificação da residência presidencial provisória se reúnem em um churrasco. No dia 10 de novembro de 1956, por via aérea, JK chega a Brasília a fim de inspecionar o andamento dos trabalhos a cargo da Novacap. Do aeroporto, JK dirige-se ao Catetinho (1).
Uma descrição da inauguração do Catetinho por OK: "A recepção foi festiva. Do aeroporto provisório, segui diretamente para o Catetinho, onde grande número de pioneiros me aguardavam. Um temporal desabou sobre o local nesse momento, fazendo com que a festa, que teria lugar ao ar livre, fosse realizada no interior do Palácio de Tábuas. Serviu-se um almoço, com mesinhas espalhadas pela casa inteira, inclusive na varanda. E, em seguida, realizei ali o meu primeiro despacho. À noite, depois do jantar, teve lugar uma serenata com os pioneiros – a palavra candango ainda não havia sido criada – entoando o ‘Peixe-Vivo’ e o ‘Canto da Nova Capital’ (música de Dilermando Reis e letra de Bastos Tigre). O Catetinho foi, pois, um símbolo. Foi ele a flama inspiradora que me ajudou a levar à frente, arrastando o pessimismo, a descrença e a oposição de milhões de pessoas, a idéia de transferência da sede do Governo.” (1). Por fim, o Catetinho foi tombado pelo presidente Juscelino Kubitschek, em 22 de julho de 1959.
Voltamos para a pousada, onde almoçamos. Saímos de lá por volta de 13:00 rumo à Esplanada dos Ministérios. Chegamos a tempo de vermos a presidenta Dilma Rousseff, que saiu da Granja do Torto às 14:06, trocando de carro na Catedral de Brasília (Catedral Metropolitana de Nossa Senhora Aparecida), onde o vice-presidente Michel Temer já a esperava. Debaixo de chuva! Ainda bem que Dona Lô, prevenida que só ela, comprou guarda-chuvas e capas de chuva para todas nós. '
Muito vistosos os Dragões da Independência, que escoltaram, a cavalo, a presidenta até ao Congresso Nacional. Dilma acenou para a multidão ao entrar no Rolls royce presidencial, junto com a sua filha Paula. E continuou acenado para a multidão que, à direita e à esquerda, estava parada ou acompanhava andando... Foi uma tristeza ter chovido e que Dilma com a sua filha Paula não tenha ido em carro aberto até ao Congresso Nacional. É uma foto que faltou...
Depois nos pusemos a perambular por aquela extensa Esplanada, que não parece longa, mas é. Vimos num telão quando ela chegou ao Congresso Nacional às 14:33, debaixo d’água, onde entrou pela garagem, pois a chuva não permitiu que ela subisse a rampa do Congresso Nacional, onde foi recebida pelos presidentes do Senado e da Câmara dos Deputados.
O Hino Nacional foi executado pela Banda dos Fuzileiros Navais, as 14:35 minutos. Foi emocionante ouvir o juramento de “manter, defender e cumprir a Constituição, observar as leis, promover o bem geral do povo brasileiro, sustentar a união, a integridade e a independência do Brasil”, depois do qual, presidenta e vice, foram declarados empossados e ovacionados pelos presentes.
Já como presidenta do Brasil, assinou o livro de posse às 15:00, que dizia que tomara posse às 14:30 (!), em seguida ela discursou, era 15:06: “... a primeira vez que a faixa presidencial cingirá o ombro de uma mulher”.
A presidenta Dilma Rousseff chorou quando disse: “A partir desse momento sou a presidenta de todos os brasileiros, sob a égide dos valores republicanos”. Era 15:41...
Era só emoção estar ali, mesmo pegando chuva, misturada a toda aquela gente que prestigiava a nova presidenta. Os painéis, com as mulheres importantes da historia no Brasil, davam a parecença que todas estavam vivinhas da silva e batendo palmas pra Dilma!
A presidenta seguiu para o Palácio do Planalto. Saindo do Congresso Nacional, foi saudada com uma salva de 21 tiros. Passou a Tropa em revista e ao saudar a Bandeira: beijou-a! Seguiu para o Palácio do Planalto em carro aberto, acompanhada da filha Paula.
Às 16:40 subiu a rampa e ela e Lula se aplaudiram, sob os olhares atentos de cerca de 40 mil pessoas que resistiram à chuva... Às 16:48: chegou ao Parlatório do Palácio do Planalto, onde recebeu a faixa presidencial e fez o seu primeiro pronunciamento à Nação. Era 16:54.
Não há palavras que descrevam o momento emocionante que foi Lula colocar a faixa presidencial em Dilma Rousseff, sim a primeira mulher presidenta do Brasil! Naquela horinha ali, vi muita gente chorando, pois para o povo só depois de estar com a faixa presidencial foi que Dilma virou mesmo a nossa presidenta. Dona Lô chorava que nem uma bezerra desmamada.
Dilma desceu a rampa com Lula, simbolicamente devolvendo-o ao povo... Seguiu para o aeroporto, onde recebeu bonitas homenagens.
Sérgio Reis, tocando viola, esperava Lula em São Bernardo do Campo (SP).
***
Enfim Estela, estou em casa: quem quiser ver-me que venha cá. É isso mesmo que estou dizendo. No momento não tenho mais intenção de sair por aí batendo perna. Quero mais é sossegar. Depois desse cassoulet de hoje à noite, que agora se chama Cassoulet da Dilma (de fava e carne-de-sol sertaneja)vou dar um tempo nas festas, chega, né? O fim de ano por aqui é uma festa enrabada na outra, desde novembro e ainda tem o Dia dos Santos Reis, ai, ai, Jesus me abana! Devo ter engordado uma arroba! Devo ter tomado uma ancoreta de vinho. Outras tantas de cerveja. Ainda estou de pé pucardiquê sou conservada no vinho e no malte. E ainda fiz duas viagens! Meu esqueleto clama só por cama. É hora de baixar o facho, Lô! Até Dilma, se algum dia quiser ver-me, que venha cá!
Chapada do Arapari 2 de janeiro de 2011
* Rirri é fecho éclair, zíper.(1). SILVA, Ernesto. A mística do Catetinho - web.brasiliapoetica.blog.br
Cassoulet da Dilma (de fava e carne-de-sol sertaneja)
(Rendimento: 15 porções)
Ingredientes:
. Legumes:
1 Kg de favas (secas ou verdes)
. Verduras e temperos:
6 cenouras médias, cada uma cortada em quatro partes
12 tomates maduros picados, sem pele e sem semente
3 dentes de alho picado
6 dentes de alho inteiros, sem casca
3 cebolas médias com dois cravos espetados em cada uma
10 cebolas médias picadas
1 bouquet garni: 1/2 maço de salsa, 1/4 maço de alecrim, 2 folhas de louro. Amarrados com barbante ou linha de algodão (Bouquet garni clássico é: salsinha, tomilho e louro. Na falta do tomilho, substitui por alecrim; também podem ser acrescentados: talo de aipo/salsão).
Pimenta-do-reino a gosto
Casca de laranja ralada a gosto
1 colher das de sopa (rasa) de colorau (corante)
. Carnes:
1 Kg de barriga de porco ou toucinho em peça inteira
1Kg de carne de peito de pato confitado (ou peito de frango caipira confitado*)
1 Kg de coxa de pato confitado (ou coxa de frango caipira confitada)
1 Kg de carne-de-sol (frita e desfiada)
1 Kg de linguiça de pato com foie gras (ou linguiça defumada)
500g de pele de pato (ou de frango ou de porco)
. Outros ingredientes:
3 colheres das de chá de sal
3 colheres das de sopa massa de tomate
6 colheres das de sopa de manteiga de garrafa
500g de farinha de mandioca (farinha seca)
Modo de fazer:
1. Deixar a fava de molho em água de véspera (caso seja fava seca);
2. Para retirar o amargo da fava, ela precisa “levantar fervura” por 5 a 10 minutos e ser escorrida três vezes (ou seja, são três trocas de água);
3. Depois da terceira fervura, escorra e tempere a fava com dois dentes de alho, cebola picada, salsa, tomilho, louro e colorau. Refogue-a;
4. Depois de refogada a fava, adicione água suficiente para cozinhá-la (quarta água), acrescentando as cenouras e a barriga de porco frita (ou toucinho inteiro);
5. Depois de as favas cozidas, com uma “espumadeira” retire as favas, descarte os legumes (Reservar o caldo);
7. Fazer um refogado com os tomates picados, a massa de tomate, o dente de alho restante e as cebolas picadas (Reservar o refogado);
8. Acrescente o refogado de tomate à fava cozida e escorrida com barriga de porco; acrescente também todas as carnes:
+ 1Kg de carne de peito de pato confitado (ou peito de frango caipira confitado)
+1 Kg de coxa de pato confitado (ou coxa de frango caipira confitada)
+1 Kg de carne-de-sol (frita e desfiada)
+1 Kg de linguiça de pato com foie gras (ou linguiça defumada)
9. Deixe cozinhar por dez minutos e vá, aos poucos, completando com o caldo reservado.
10. Deixar cozinhar por 30 minutos em fogo baixo até as favas ficarem macias, olhando para que as favas não desmanchem – ele deve ficar com a consistência de uma feijoada e não de uma sopa – baixo Acerte o sal.
11. Colocar o cassoulet na vasilha em que vai servi-lo, cobrindo-o com o torresmo de pato ou de frango – leve ao forno para gratinar, em temperatura máxima, até ficar dourado.
Na hora de servir, polvilhe casca de laranja ralada e pimenta-do-reino.
Dicas explicadinhas:
1. Barriga de porco: seque-a bem e corte-a em tiras de 10 cm; tempere a barriga de porco com sal, alho, pimenta-do-reino e cebola. Refogue-a na manteiga de garrafa até dourar dos dois lados;
2. Torresmo de pele de pato ou de frango: corte a pele em tirinhas finas e, numa frigideira, frite em fogo baixo na própria gordura que vai soltando até ficar bem sequinha;
3. Paçoca de pele de pato ou de frango: coloque a pele de pato ou de frango frita em um pilão e bata com farinha seca até desmanchar (é uma paçoca), que pode ser feita também no liquidificador: coloque aos poucos pedaços de pele, um pouco de cebola picada e a farinha e vá batendo de leve;
4. “Confit” de carne é a sertanejíssima “carne de lata”, ou seja, conserva de carne em banha de porco, usual quando não havia luz elétrica.
Confitar é um método de conservar qualquer alimento sem refrigeração, por meses – “confit” é nome que designa conservas salgadas e doces. As salgadas são carnes: porco, boi, aves e até de bacalhau, conservados em banha de porco; há “confit” legumes, assim como “confit” de frutas, conservadas em açúcar, vinagre, álcool ou azeite.
Revista Istoé (aqui): A torre das donzelas - ISTOÉ - Independente
Como era a vida de Dilma Rousseff na masmorra que abrigava presas políticas durante o regime militar no presídio Tiradentes
Luiza Villaméa e Claudio Dantas Sequeira
MARCO Portal tombado pelo patrimônio histórico é o que restou do presídio |
Dona Lô é um show em defesa da presidenta Dilma Roussef. Beleza de episódio. Fátima Oliveira é muito criativa e escreve muito bem e de modo envolvente
ResponderExcluir........
Não há “espaço vazio”. Lula é o Pelé: não sai de campo
Publicado em 02/01/2011
Uma das hipóteses da elite e do PiG (*) sempre foi: como seria bom se o Lula não existisse.
É duro enfrentar o Lula.
Não fosse o Lula, o Brasil poderia ter sido governado pelo jenio de Cerra e do Alckmin.
Que perda!
Agora, fala-se em “espaço vazio”.
Que será difícil a Dilma conviver com essa ausência.
Que a oposição, agora, livre do Lula, poderá co-governar o Brasil – leia “Para a elite de São Paulo, Dilma não é presidente de “todos”.
Negativo.
Lula é o Pelé.
Só que o Pelé não pode mais entrar em campo e salvar o Santos.
O Lula entra em campo quando quiser.
E quando a Dilma quiser.
O espaço não está vazio.
Só se for na oposição.
www.conversaafiada.com.br/brasil/2011/01/02/nao-ha-espaco-vazio-lula-e-o-pele-nao-sai-de-campo/
Fáááátima adorei o Cassoulet da Dilma. E a viagem foi linda
ResponderExcluirO cassoulet (em Languedociano, caçolet) é uma
especialidade gastronômica de origem francesa da região de Limousin, em especial das cidades de Carcassonne, Castelnaudary e Toulouse. Tem distintas versões, mas é feito basicamente com feijão seco e carne, principalmente o confit d'oie (confit de ganso), confit de canard (confit de pato), salsichas, lingüiça, carne de porco, e até carne de perdiz ou cordeiro dependendo da temporada do ano ou da variedade local.
Põe-se o feijão de molho algumas horas antes que depois é cozido em fogo baixo numa cassole, ou caçarola de barro, daí a origem do nome cassoulet.
Tres cidades, Castelnaudary, Carcassonne e Toulouse disputam a origem e o título de melhor variedade do prato desde a sua origem, provavelmente durante a Guerra dos Cem Anos. Porém o cozinheiro languedociano Prosper Montagné diz que o cassoulet é o Deus da cozinha occitana: em Castelnaudary é o "Deus-pai", o "Deus-filho" é o de Carcassonne, e o "Espírito Santo" é o de Toulouse.
Na França é muito comum encontrar cassoulet já preparado em latas, variando o preço e ingredientes segundo a versão. As mais baratas contêm apenas feijão molho de tomate, alguns pedaços de carne de porco e salsichas baratas. Preparações mais caras usam gordura de ganso e também podem incluir salsichas de Toulouse, carne de ganso, cordeiro ou confit de pato.
http://pratofundo.com/classico-frances-cassoulet/
Sinceramente? Eu não estou entendendo o auê da mídia louvando a esposa do vice Michel Temmer.
ResponderExcluirEla é bonita e muito jovem. Para ele, ela é jovem demais segundo os padrões. Ela tem 27 anos e ela está lá pelos setenta. Na falta de não quererem criticá-lo, exaltam a beleza e juventude dela, que parece ser discreta.
Também pode ser uma forma de a mídia não elogiar como Dilma estava elegante. Tudo pode ser...
Parabéns para a a estilista gaúcha Luisa Stadtlander, que vestiu a presidenta com o look "off white", um branco meio fosco.
...
Dilma Rousseff e nossa Lady Di
02.01.2011
Alô, Chics!
Escrevo diretamente do sul da Bahia, onde passei a virada do ano. Sem internet, sem comunicação e, ontem, até sem telefone!
Por sorte consegui ver a posse da nova presidenta e o nascimento da nossa próxima vítima, nossa Lady Di: Marcela Temer, braços dados com o vice-presidente Michel Temer. Marcela é digna vice-primeira-dama, já que foi vice-Miss Paulínia e vice-Miss Campinas.
Temos assunto. E Dilma deve estar feliz. Vai poder governar em paz, enquanto a imprensa, os marimbondos de fogo, caem em cima da miss-e-modelo Marcela Temer. Que Deus (e o cerimonial) a protejam!
GLÓRIA KALIL
http://chic.ig.com.br/alo-chics/post/sobre-dilma-rousseff-e-nossa-lady-di
Look de réveillon para a posse
ResponderExcluirDébora Bresser
Quem se acostumou a ver mulheres na rampa do planalto sempre fazendo figuração, e abusando de cores intensas para atrair um bocadinho de atenção (inesquecível, por exemplo, o vestido Walter Rodrigues amarelo ouro usado por dona Marisa Lula na primeira posse do ex-presidente), respirou aliviado ao ver Dilma Rousseff discreta em um comportado terninho off white, um branco mais apagado, digamos, para assumir a presidência da República. Depois de um mal sucedido “namoro” entre Dilma e o estilista Alexandre Herchcovitch, que foi cotado (e chegou até a tirar as medidas da então candidata o PT à sucessão de Lula) para o posto de primeiro costureiro, quem ficou com a missão de vestir Dilma na posse foi a estilista Luisa Stadtlander, que passa longe das panelinhas da moda e, segundo consta, é amiga da família. O modelo sem nenhuma afetação, na verdade composto de vestido e blazer delicado, surpreendeu mais pela discrição do que qualquer outra coisa.
Os que apostavam no vermelho PT para o momento talvez não tenham gostado. Mas, de certo, foi melhor assim. Uma mulher presidente não precisa de uma roupa que grite para mostrar poder. Ela é o poder. Ponto. O cabeleireiro e maquiador Celso Kamura, incumbido da beleza da presidenta, caprichou no penteado, e reforçou os traços de Dilma, com olhos e lábios bem marcados.
A presença de dona Marisa também mostrou que oito anos de poder mudaram um bocado o estilo da ex-primeira dama, que apareceu mais chique e discreta do que já foi um dia, também em tons claros, mais para o bege. A presença de Marcela Temer foi um caso raro de mulher linda, loira, magra e jovem entre os políticos do primeiro escalão. Ex-miss, a jovem senhora do vice-presidente Michel Temer (ele 70, ela 27 anos) roubou a cena com blusa marrom de ombro pregueado, saia rosa, cabelos em trança, saltos altos. Mas aí é covardia…
Na avaliação de Gloria Kalil, nossa parceira do site Chic, a cerimônia de posse revelou a sobriedade correta de Dilma e uma nova ´celebridade´para a imprensa, em referência à Marcela Temer. “Temos, enfim, a Carla Bruni que merecemos. Afiemos nossos ferrões”, disse Gloria ao iG Moda, por mensagem de celular.
Para as mulheres comuns, que fique a imagem da primeira mulher a assumir a presidência do País, com uma elegância conquistada a duríssimas penas (temos fé de que até o fim do mandato Dilma consiga andar com um pouco mais de desenvoltura com saltos altos), e que as peças que ela veste possam encher de orgulho todos os que gostam de moda, mas sem que isso se confunda, nunca, jamais, em tempo algum, com deslizes de conduta. Dos erros que podemos cometer, o de figurino é o menos importante. A roupa, afinal, é só uma casca. Que venha o conteúdo agora.
http://colunistas.ig.com.br/deborahbresser/2011/01/02/look-de-reveillon-para-a-posse/
Fátima querida, a narrativa é linda e feita de modo bastante inteligente. As ilustrações, nem se fala, pois estão belíssimas. Parabéns
ResponderExcluirGostei muito. Sobre a Belém-Brasília gostaria de sugerir a leitura de
ResponderExcluir“Rodovia Belém-Brasília, uma epopéia composta por dois médicos: JK e Waldir Bouhid” – Ségio Martins Pandolfo
http://recantodasletras.uol.com.br/discursos/2315460
achei sensacional. Valeu Dona Lô
ResponderExcluir13 de Abril de 2009
ResponderExcluirDE MENINOS E HERÓIS
Por Conceição Freitas
Quando as crianças ficaram sabendo que no acampamento da Rodobrás, a empresa responsável pela construção da Belém-Brasília, havia uma caixa mágica que falava e cantava, elas se juntavam todas as tardes ao redor do rádio do vigia da empresa. Precisavam trilhar longa distância entre suas casas no povoado e a casa da caixa falante. Uma tarde, de tão encantados com as músicas e as vozes que saíam do pequeno caixote de madeira, eles adormeceram como bebês ouvindo canções de ninar. Como já havia escurecido, tiveram de dormir no acampamento da obra em Açailândia. Voltar para casa, pelo mato, era correr risco de ser devorado pelas onças.
Essa história foi contada pelo maranhense de Barra do Corda João Neves de Oliveira, João Mariquinha, um dos caboclos que enfrentaram a selva amazônica, armado de coragem e facão, para abrir a Belém-Brasília. Mariquinha é um dos heróis da construção da rodovia que juntou Belém a Brasília e trouxe o Norte para dentro do Brasil.
Não houve festa, pelo menos até agora, e bolo, se houvesse, haveria de ter 2 mil quilômetros de extensão para que pudesse ser ofertado a todos quantos vivem na borda da estrada do herói. A Belém-Brasília, ou rodovia Bernardo Sayão, fez 50 anos este ano. Há meio século, no dia 31 de janeiro de 1959, a turma de trabalhadores que vinha de Belém se encontrou com a turma que vinha de Brasília num lugar que, a partir deste dia, passou a se chamar de Ligação. A linha reta que unia Anápolis a Belém estava concluída.
Bernardo Sayão havia morrido dezesseis dias antes, quando uma árvore amazônica caiu sobre ele. Brasília ainda chorava a morte do herói quando Juscelino levou para a selva meio governo: dona Sarah, as duas filhas, vários ministros, embaixadores, jornalistas brasileiros e estrangeiros. Mais de trezentos anos depois da ocupação do extremo norte do país, finalmente o Brasil se completava.
O progresso se aproximava, mas cobrava um preço alto pela aventura. Não se fez ainda as contas de quantos adoeceram e morreram de malária ou de ataque de bicho ou de ferimentos no trabalho de desbravar a selva com a força dos braços e o corte do facão.
Era uma guerra com um inimigo ubíquo e onipotente, a selva amazônica. Desbravá-la a golpes de terçado, em curtíssimo espaço de tempo, tinha o sentido das grandes conquistas. O progresso não conseguia vencer as defesas da insondável Amazônia. Os alimentos eram lançados dos aviões nas clareiras abertas na mata. Tudo isso somado à dificuldade de contato entre a frente de trabalho e o acampamento mais próximo transformava cada dia numa experiência de vida e morte. Bernardo Sayão tinha consciência da experiência extrema que vivia: “Se não mandarem mantimentos, estamos com os dias contados”, dizia um bilhete que mandou para Açailândia, uma semana antes de morrer.
Antes mesmo de a Belém-Brasília ser asfaltada já se contavam quase cem cidades às suas margens. O Brasil esquecido aparecia à beira da pista.
Transcrito da “Crônica da Cidade”, 07 de abril de 2009, Correio Braziliense.
http://www.brasiliapoetica.blog.br/site/index.php?option=com_content&task=view&id=1479
BRASÍLIA: ONDE AS RUAS NÃO TÊM NOME
ResponderExcluirAugusto Rodrigues*
onde as ruas não têm nome
eu quero andar
andar sem direção
onde as ruas não tem nome
eu quero correr
correr sem nome rumo direção
onde as ruas não têm nome
eu quero ouvir uma banda passar
cantando coisas de mim
onde as ruas não têm nome
eu quero plantar casas
plantar plantas e plano pilotos
onde as ruas não tem nome
eu quero colocar números
dos dois lados muitas letras
onde as ruas não têm nome
eu quero mandar ladrilhar
onde as ruas não têm nome
eu quero morrer
morrer sem direção
* Augusto Rodrigues, poeta goiano.
Poema transcrito do livro “Onde as ruas não têm nome”, Thesaurus Editora
Affe, Dona Lô que relato supimpa! Sei tudinho sobre a posse de Dilma. To pensando em dá uma chegada á Chapada para saborear o restim do Cassoulete de Dilma.
ResponderExcluirFátima Oliveira,
ResponderExcluirTenho acompanhado o seu belo e descolado blogue Tá lubrinando na Chapada do Arapari, cujo nome é bonito, sonoro e aconchegante. Parabéns! A criação da personagem Dona Lô, que é o máximo, realmente é ditosa. Também acho que é um blogue essencialmente político, que faz e fala de política contando histórias engraçadas e gostosas e assumindo um lado da política. Quero parabenizá-la pela coragem política e pela beleza dos episódios. E agora que a tão esperada posse de Dilma aconteceu, e foi emocionante e eu chorei muito, como Dona Lô vai se virar? Aguardo, com ansiedade. Vou fazer um Cassoulet da Dilma, depois contarei.
A posse de Dilma, que assisti do primeiro ao último minuto grudada na TV, foi só emoção, mas igual esse relato aqui das mulheres da Chapada do Arapari, não há igual!
ResponderExcluirSenti falta de uma foto do Lula no meio do povo. A reportagem da ISTOÉ, a Torre das donzelas, é ótima!
Fátima, virei fã do teu blogue.
Achei o blog lindo e corajoso. Li todos os episódios de Dona Lô
ResponderExcluirValeu Diiiiiiiiiiiiiiiiilma
ResponderExcluirEspero que Dilma saiba ler e interpretar o recadim de Guimarães Rosa. Para Fátima Oliveira um afetuoso abraço por esse blogue poítico-literário tão sagaz e inteligente
ResponderExcluirCara escritora você é simplesmente engenhosa e genial
ResponderExcluirO texto é a narração de uma epopéia
ResponderExcluirDra. Fátima Oliveira, virei seu fã e de Dona Lô
ResponderExcluir